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17/10/2019 às 14h49min - Atualizada em 17/10/2019 às 14h49min

Operação Rubi: Justiça afasta prefeito de Piúma do cargo

José Ricardo da Costa, o professor Ricardo, é alvo de investigação sobre direcionamento de contratos em troca de propinas. O afastamento é por 90 dias

Gazeta Online
José Ricardo da Costa, conhecido como professor Ricardo, é o prefeito de Piúma. (Foto: TV Gazeta/Reprodução)

Além de ter sido alvo de mandado de busca e apreensão na segunda fase da Operação Rubi, do Ministério Público do Espírito Santo (MPES), nesta quinta-feira (17), o prefeito de Piúma, José Ricardo da Costa, o professor Ricardo (PDT), também foi afastado do cargo por decisão da Justiça. 

O afastamento, determinado pelo desembargador Fernando Zardini, é de 90 dias. No período, a cidade deverá ser comandada pela vice-prefeita, Marta Scherrer (Avante), que não tem boa relação política com Ricardo. 


"Não temos relacionamento estreito como antes, mesmo porque não tem como compactuar com essa situação do município. Estamos esperando formalização do afastamento", comentou o vereador Tobias Scherrer (Republicanos), filho da vice-prefeita.

O prefeito também está impedido de se aproximar da prefeitura. A ordem judicial o impede de estar a menos de 100 metros das sedes da prefeitura e da Câmara. As autoridades recolheram documentos, celular e computador na casa de José Ricardo. 

Em entrevista ao jornalista Mário Bonella, da TV Gazeta, o prefeito afastado negou irregularidades. Disse que os contratos seguem critérios determinados por lei. 

A Operação Rubi apura superfaturamento e direcionamento de contratos em troca de pagamento de propinas a agentes públicos. A primeira fase da operação foi deflagrada em maio, quando a cúpula da Prefeitura de Presidente Kennedy acabou presa. 

"As investigações colheram fortes indícios do envolvimento de agentes políticos e servidores municipais no recebimento de propina de empresários dos ramos de limpeza pública como contrapartida a benefícios financeiros em licitações e contratos e possível enriquecimento indevido dos envolvidos", diz nota do Ministério Público.


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