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17/02/2023 às 17h56min - Atualizada em 20/02/2023 às 00h00min

21 dicas para montar um e-commerce lucrativo em 2023

Veja como funciona o processo de transição da loja física para o ambiente digital

SALA DA NOTÍCIA Alcindo Batista de Almeida
https://br.hedgehogdigital.co.uk/

De acordo com o relatório encomendado pela plataforma Nuvei e elaborado pela America Market Intelligence (AMI), o e-commerce brasileiro deve dobrar de tamanho, crescendo 20% a cada ano até 2026. 

 

Só em 2022, o setor movimentou cerca de 211 bilhões de dólares, o que corresponde a aproximadamente 40% do mercado latino-americano. Diante desses números, fica claro que o e-commerce não é uma aposta, mas uma realidade. 

 

Para você que busca embarcar no mercado digital, veja 21 dicas para montar um e-commerce lucrativo. 

1. Estude sobre o mercado digital

A migração do físico para a internet necessita de conhecimento sobre o mercado digital. Existe uma série de diferenças entre as lojas tradicionais e as online. E é preciso conhecê-las para evitar problemas na transição. 

 

Só para ilustrar algumas delas, o dono deve se atentar ao custo da hospedagem do site e prazo para o dinheiro cair na conta bancária, assim como na taxa de cada método de pagamento. Por último, mas não menos importante, é preciso saber como precificar os produtos.  

 

Para ajudar pequenos e médios empreendedores, o Sebrae oferece um curso online totalmente gratuito, que auxilia na precificação dos produtos. 

2. Monte e organize o site 

A escolha do site também é fundamental. Graças a tecnologia, não é preciso ter profundo conhecimento na montagem de sites ou contratar uma equipe grande e de altos custos. 

 

Pelo contrário, na internet são oferecidas plataformas prontas para uso. Em linhas gerais, basta colocar as informações da loja e produtos a serem comercializados. 

 

Conforme o levantamento feito pela equipe do portal TecMundo, veja os melhores hospedagens para e-commerce:

 

  • Hostinger;

  • Hostgator;

  • GoDaddy;

 

3. Saiba quem é o seu público

Ter conhecimento sobre o público-alvo possui extrema importância no processo de entrada no e-commerce. É preciso se comunicar corretamente com os consumidores e clientes em potencial. A definição do público é feita em algumas etapas. 

 

A primeira consiste em conhecer o mercado de atuação. Ou seja, o nicho que a empresa está presente. Também é recomendado que o empreendedor também entenda qual é o problema que a sua loja quer solucionar. Tudo isso, e mais uma porção de ações de marketing, como promoções e sorteios, ajudam na elaboração de táticas e estratégias de vendas. 

4. Elabore estratégias de marketing

Criar estratégias de marketing é algo fundamental quando o assunto é e-commerce. Sem isso, será quase impossível bater de frente com a concorrência. Bolar anúncios, propagandas criativas e chamativas fazem toda a diferença, além de aproveitar de forma criativa as janelas do calendário comercial, como Dia dos Pais ou Natal. 

5. Faça um plano de negócios

Parte das estratégias podem estar presentes no plano de negócios. Ele tem o objetivo de responder perguntas relacionadas a organização da empresa, fornecimento de mercadoria e, lógico, sobre os clientes. 

 

A seguir, 7 passos para você criar um plano de negócios consistente. 

 

  1. Sumário executivo;

  2. Análise de mercado;

  3. Análise de concorrencia;

  4. Análise de fornecedores;

  5. Plano de marketing;

  6. Plano operacional;

  7. Plano financeiro. 

6. Atenção ao sistema de atendimento ao cliente

Além de fazer parte da Lei do E-commerce, que será abordada mais adiante, proporcionar atendimento ao cliente é vital no processo de pós-venda. Além disso, mostra que a empresa se importa com os seus consumidores. 

 

Afinal, qualquer problema com a mercadoria será reportado por meio do canal de atendimento ao cliente. Um bom tratamento pode ser a diferença entre fidelizar ou perder um comprador. 

7. Adote um sistema ERP

Antes de mais nada, a sigla ERP significa Enterprise Resource Planning, que traduzido ao portugues quer dizer planejamento de recursos de uma determinada empresa. Em outras palavras, trata-se de um sistema de gestão. Sua função é reunir dados das mais diferentes áreas, como financeira e logística.

8. Saiba precificar os produtos

As vendas não apenas devem cobrir os custos, como também necessitam garantir lucro aos cofres da empresa. Ao mesmo tempo que o preço final seja viável para o consumidor.  

 

Para acertar em cheio no momento da precificação, recomenda-se comparar os preços praticados pela concorrência, considerar margem de lucro, despesas e custos de operação. 

9. Faça o cadastramento e descrição de cada produto

Essa é uma das partes mais demoradas e trabalhosas do processo. Cadastrar todos os itens a serem comercializados virtualmente pode levar trabalho, mas é importante para as vendas. Afinal, é o único contato entre o cliente e o produto. 

 

As fotos dos produtos devem ser publicadas em alta resolução. Já a descrição do produto é o jeito de informar as principais características, como tamanhos, cores e materiais. 

10. Mensuração dos resultados

Análises com resultados precisam estar sempre à mão, servindo como uma valiosa ferramenta de mensuração do desempenho. A metodologia mais indicada se chama Key Performance Indicators (KPIs), que significa indicadores chave de performance. 

 

É com a ajuda dos KPIs que os gestores conseguem monitorar indicadores importantes, como taxa de conversão (CVR), retorno sobre investimento (ROI), ticket médio e custo de aquisição de clientes, por exemplo.

11. Fique de olho na legislação 

Apostar no e-commerce sem antes conhecer as regras do jogo, não é boa ideia. A legislação do comércio digital se baseia no Código de Defesa do Consumidor (CDC) e no Decreto  nº 7.962/2013. 

 

Uma das obrigatoriedades é possuir CNPJ, com o objetivo da emissão de nota fiscal. Mas os deveres não param por aí. 

 

  • Presença do endereco fixo no site da loja;

  • Disponibilização do contrato;

  • Garantir segurança de informações e dados delicadas;

  • Precisão e clareza nas informações. 

12. Escolha uma boa loja virtual 

Como já mencionado, a escolha de uma hospedagem segura é um dos diferenciais para a concorrência. Hospedar em locais de baixa segurança pode ocasionar vazamento de dados sensíveis dos clientes.       

 

Por isso, o ideal é adotar um domínio que utilize sistema antifraude e Secure Socket Layer (SSL), responsável por preservar as informações e dados fornecidos pelos consumidores.        

13. Possua um local para estoque de mercadorias

Alugar um self-storage ajuda não apenas no controle das mercadorias, como também contribui para a segurança dos produtos estocados e na logística das entregas. A opção é cada vez mais aceita entre os lojistas, pois dispensa de espaço na loja e o aluguel costuma ser barato. 

14. Invista em marketing digital 

Se o objetivo é ser encontrado com maior facilidade, segmentar público-alvo e virar referência no mercado, o uso do marketing digital é indispensável. As estratégias aplicadas devem promover a marca nas mídias digitais. 

 

Com cada vez mais consumidores comprando pela internet, a adoção do marketing digital se torna quase obrigatória. Empreendedores que entendem a importância dessa ferramenta, estão vários passos à frente da concorrência.   

15. Cuidado redobrado com a logística

A parte logística é um dos principais desafios do e-commerce. Mesmo com os problemas que podem surgir, o produto deve ser entregue no prazo previamente estipulado. E garantir que tudo dê certo, não é tarefa simples. 

 

Antes da abertura da loja virtual, os gestores precisam conhecer suas limitações de entrega. Em alguns casos é mais vantajoso regionalizar a abrangência das entregas, ao invés de atender todo o território brasileiro, por exemplo. 

16. Ofereça assinaturas

Oferecer um clube de assinatura é um bom artifício para manter o cliente comprando. Em linhas gerais, o conceito funciona da seguinte maneira: o consumidor paga para ganhar produtos todo mês. 

17. Produza conteúdo para o site 

Isso significa tirar fotos dos produtos e até mesmo gravar vídeos, em alguns casos. Recomenda-se o uso de câmeras profissionais, para fotos e vídeos da mais alta qualidade. Porém, o uso de celulares é uma boa alternativa.  

18. Aposte em promoções

Os consumidores sempre estão em busca de preços baixos e, claro, promoções. Por isso, o dono da loja não pode deixar de aproveitar as datas comemorativas para criar promoções. As mais comuns são Pascoa, Dia das Mães, Dia dos Pais, Dia da Criança, Black Friday, natal e aniversário da loja. 

19.  Identifique uma lacuna no mercado

Essa estratégia consiste em enxergar um espaço que pode ser preenchido no mercado. Ou seja, um produto que tem alta procura, mas que é comercializado em baixa escala. Em outras palavras, é uma espécie de pulo do gato.  

20. Foque no seu nicho

Ao invés de querer abraçar o mundo, foque em um nicho de mercado. É menos complexo definir um segmento, e se aprofundar no assunto, do que fazer de tudo um pouco. Encontrar o nicho é vital para se tornar autoridade e se consolidar no mercado. 

 

Definido o nicho, basta encontrar quais tipos de produtos que interessem este consumidor e montar um estoque que atenda a esta demanda. Com estas informações em mãos, a compra dos produtos pode ser feita em grande e pequena escala no atacado online, que hoje possuem lojas virtuais como facilitadores. 

 

21. Busque a integração com redes sociais

Atualmente, o atendimento “omnicanal” está em alta. A estratégia busca integrar diferentes tipos de canais de atendimento, tanto online como offline, garantindo uma experiência unificada ao consumidor. A ideia é convergir todos os canais usados pela marca, unindo o ambiente físico ao online.

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