A ImpulsoBeta, consultoria de Gestão de Mudança em Diversidade, Equidade e Inclusão, mensurou o impacto que 7 empresas tiveram ao introduzirem programas de impulsionamento de carreiras para mulheres em seus times. Das cerca de 1,7 mil mulheres participantes, mais de 90% afirmaram se sentir capazes de atingir os objetivos esperados da função e mais de 80% se sentem preparadas para contribuir com os objetivos estratégicos de negócio. Isso demonstra o quanto o desenvolvimento das colaboradoras é essencial para que essas organizações consigam atingir suas metas.
O Ifood, aplicativo brasileiro de entrega de comida, lançou, em 2021, o "Agora é que são elas", em que, 80,77% das participantes afirmaram que a experiência no programa teve impacto forte ou muito forte na ambição de ocupar um cargo de nível executivo. Além disso, 89,47% das mulheres afirmaram considerar o ambiente de trabalho seguro para compartilhar ideias e projetos.
Já a Oracle, empresa multinacional de tecnologia e informática norte-americana, mostrou que, após a implementação do programa, 73,73% das mulheres se viam no seu próximo nível de carreira e 72,92% consideraram que o ambiente de trabalho contribui para alcançar estes objetivos. Ainda de acordo com o levantamento, 90% das mulheres disseram se sentir capazes de atingir os objetivos esperados da sua função, enquanto no início do projeto esse número não passava de 79,09%.
Já para a Votorantim, holding de investimentos permanentemente capitalizada e com negócios de longo prazo, 95,65% das funcionárias afirmaram se sentir capazes de atingir os objetivos esperados de sua função. Enquanto na Warner, conglomerado de mídia norte-americano, 100% acreditam que aumentaram o potencial de ocupar um cargo de nível executivo após a participação no programa.
De acordo com Renata Moraes, CEO da ImpulsaBeta, os resultados são promissores, pois indicam que, com o suporte das colaboradoras, as empresas conseguem atingir metas, além de contribuírem para a diversidade e inclusão de todos os seus funcionários. “Após a mensuração que fizemos, notamos que muitas mulheres entenderam e passaram a se enxergar como essenciais e importantes para a organização. Assim, ficou muito simples: se as empresas não mudarem, essas mulheres vão em busca de outros lugares que entendam e reconheçam o seu valor na estrutura do lugar”, explica.
