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03/10/2022 às 11h36min - Atualizada em 03/10/2022 às 11h36min

Manato: "Tivemos uma campanha simples e modesta, mas Davi vai vencer Golias"

Ele obteve 38,48% dos votos e vai disputar a preferência do eleitor no segundo turno contra o atual governador e candidato à reeleição, Casagrande, que teve 46,94%

kennedyemdia.com.br - Iures Wagmaker
Folha Vitória

Segundo colocado no primeiro turno das eleições para governador do Espírito Santo, Carlos Manato (PL) vai disputar o segundo turno com o candidato à reeleição Renato Casagrande (PSB). O atual governador teve 46,94% dos votos contra 38,48% do aliado do presidente Jair Bolsonaro.

Na manhã desta segunda-feira (03), Manato concedeu uma entrevista ao programa Espírito Santo no Ar, da TV Vitória/Record TV, e afirmou estar confiante para a segunda fase das eleições. Para ele, mesmo com as pesquisas mostrando números diferentes dos apontados nas urnas, já era esperado um segundo turno.

"Recebemos o resultado agradecendo a todos, a Deus e a quem votou. Em relação às pesquisas, já sabíamos. Em 2018, me colocaram com 14% e a noite eu tive 27%. Sabíamos que estavam equivocadas, tendenciosas e queriam mostrar para o Espírito Santo que teria só teria um turno, mas não foi uma realidade", afirmou.

Segundo o candidato, ainda na noite de domingo (02), após a divulgação do resultado, já começaram as articulações para o trabalho de campanha para o segundo turno. Segundo ele, já houve manifestação de apoio de candidatos derrotados.

"Nós começamos a trabalhar desde ontem (domingo) e já peguei meu sapato novo. Eu quero agradecer imensamente ao Guerino Zanon, que é um político diferenciado. Ele teve uma palavra e uma lealdade muito grande. Ontem mesmo conversamos ele disse que hoje já começa a caminhar comigo. Já vamos conversar com Aridelmo, Audifax. Hoje o dia é para conversar", disse.

Manato foi mais votado do que Casagrande em 13 municípios. Para a campanha do segundo turno, ele afirma que a proposta é circular por todas as cidades capixabas. 

"Nós vamos andar em todos os municípios. Agora temos tempo proporcional (de propaganda) e já vamos começar fazer os contatos. Estamos ganhando muito apoio. As pessoas estão vendo e vamos começar a trabalhar diferente. O tempo de televisão é de cinco minutos para cada um", ressalta.

"Vou perguntar ao capixaba: vocês querem que a polícia vá para a divisa ou fique um caos na segurança? Querem acabar com a fila na saúde, marcar sua consulta por telefone, quer o prontuário único, telemedicina? Vamos fazer os comparativos. Começaram a pregar para o interior que, aquelas obras que começaram, se o governador perder, as obras param. Vamos mostrar que não é nada disso. Essas obras vão continuar. Não é o nosso perfil", promete.

O ex-deputado ainda afirma que vai focar na apresentação das propostas para um possível mandato. Segundo ele, a ideia é combater a fome e a miséria, além de gerar emprego para os capixabas.

"Quero conversar com todos. É essa linha que vamos mostrar: se você fizer isso, vai continuar o mesmo caos que está o Espírito Santo, com a corrupção instalada. Isso que vamos mostrar para as pessoas. Eu quero agradecer a todos que me atenderam, votaram em mim e foram para a rua. Tivemos uma campanha simples e modesta, mas Davi vai vencer Golias", disse ele. 

Nascido em Alegre, o médico e ex-deputado federal Carlos Manato segue na disputa pela posição de governador do Estado. Presente na política capixaba desde 2003, Manato já ocupou o posto de deputado federal por quatro vezes.

Com a vida acadêmica voltada à área da Saúde, Manato é pós-graduado em Medicina do Trabalho, pela Escola Superior de Ciências da Santa Casa de Misericórdia de Vitória (Emescam), e em Colposcopia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

O candidato também é pós-graduado em Administração Hospitalar e especialista em Ginecologia e Obstetrícia.

Na Câmara dos Deputados, já foi membro das seguintes comissões: Turismo, Agricultura, Pecuária, Abastecimento, Desenvolvimento Rural, Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços, entre outras.

Em sua carreira, o político já trabalhou como professor na Emescam, médico no Instituto Estadual de Saúde Pública. Ele também foi diretor-clínico e diretor-geral do Hospital Dório Silva, além de diretor-clínico e diretor-presidente do Hospital Metropolitano.


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