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23/11/2017 às 15h27min - Atualizada em 23/11/2017 às 15h27min

Cinco prefeituras do Sul do ES têm 60 dias para regularizar portais da transparência

Municípios não cumpriram a legislação e podem deixar de receber recursos federais até disponibilizarem informações completas e atualizadas nos sites.

Cinco prefeituras do Sul do Espírito Santo foram condenadas por descumprimento das leis que regulamentam os portais da transparência. Agora, Cachoeiro de Itapemirim, Ibatiba, Muqui, Dores do Rio Preto e Atílio Vivácqua têm 60 dias para regularizar as pendências.

A obrigação dos gestores públicos em divulgar informações financeiras já existe desde a promulgação da Constituição Federal, em 1988. Já o portal da transparência, onde qualquer cidadão pode consultar a gestão da verba pública, teve sua implantação prevista em 2000.

Para acessar o portal transparência de Presidente Kennedy, clique aqui.

Entre os pontos que os municípios devem ajustar, estão:

  •     Falta de dados relativos à receita, à despesa, aos relatórios de gestão fiscal dos últimos seis meses e o resumido de execução orçamentária
  •     Não divulgação da íntegra de editais de licitações e de contratos
  •     Não divulgação de informações do Serviço de Informações ao Cidadão ou serviço correlato
  •     Falta de horários de funcionamento e atendimento ao público

Ainda segundo a sentença, as prefeituras devem assegurar que os portais tenham informações atualizadas em tempo real.

A decisão judicial dá um prazo de 60 dias para que as prefeituras regularizem a situação. Caso contrário, elas podem deixar de receber recursos federais até que se adequem e cumpram a lei.

Outro lado

O secretário de governo de Cachoeiro de Itapemirim, Rogélio Amorim, disse que a prefeitura já fez um portal novo com todas as adequações.

“Essa avaliação do Ministério Público, é muito importante a gente deixar claro, foi feita no ano de 2016. Tudo aquilo que o MP avalia já está disponível desde o mês de setembro, quando colocamos no ar o novo portal da transparência”, garantiu.

A prefeitura de Muqui explicou que o atraso nas informações se deve ao cancelamento das eleições do ano passado e à morte do ex-prefeito. Mas disse que algumas pendências já foram resolvidas e outras estão sendo solucionadas.

A prefeitura de Dores do Rio Preto disse que contratou uma empresa especializada para colocar as informações do portal da transparência, conforme a lei.

Já Ibatiba afirmou que regularizou alguns itens e vai cumprir a sentença dentro do prazo.

O município de Atílio Vivácqua disse que cumpre tudo o que determina a lei, mas que eventuais irregularidades serão corrigidas a tempo.

 


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