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16/02/2022 às 08h10min - Atualizada em 16/02/2022 às 09h00min

Para evitar exposição ao vírus da COVID-19, médicos indicam atendimento particular

As chances de contaminação ao vírus são menores em clínicas com horários marcados do que em hospitais com grande fluxo de pessoas

DINO

Com o intuito de diminuir as chances de contágio da COVID-19, profissionais da saúde recomendam que seus pacientes busquem clínicas de confiança para receber o diagnóstico da doença. Isso porque as possibilidades de contaminação são menores, tendo em vista a quantidade de pessoas que circulam por aquele ambiente. Além disso, caso haja um médico que já mantenha um vínculo clinico, o conhecimento prévio facilitará condutas clínicas mais favoráveis.

“Se o paciente apresenta sintomas de resfriado comum é importante verificar se é devido ao Coronavírus. E é mais interessante que, na dúvida, ele procure um lugar em que as chances de contaminação são menores do que um local que tenha maiores possibilidades de contágio - como um hospital, em que a quantidade de doenças é bem maior do que em uma clínica que atende com horário marcado”, explica Dr. Sebastião Rocha, médico otorrinolaringologista na clínica Higidus, em Brasília (DF).

A preocupação com o contágio se justifica, pois, desde o início da pandemia em 2020, o vírus da Covid-19 foi responsável pela contaminação de mais de 26 milhões de brasileiros - levando mais de 500 mil pessoas à óbito até o ano de 2022-, de acordo com os dados divulgados pela plataforma oficial do governo referente aos dados do Coronavírus.

Com a variante Omicron, em que há mais vulnerabilidade de contágio, o médico Rocha recomenda que a exposição a um hospital seja feita apenas em casos mais graves, em que de fato haja a necessidade de acompanhamento intensivo ou internação. “Dependendo da situação clínica e que a pessoa esteja passando mal de forma significativa, então recomendamos que esta pessoa procure um hospital”, declara.

Sebastião alerta ainda sobre a importância de ser acompanhado por um especialista para que a doença não evolua para casos mais graves. Nestes casos, as especialidades mais adequadas são otorrinolaringologia, pneumologia e infectologia. Além disso, caso seja necessário, o médico poderá solicitar a realização de exames laboratoriais, mesmo em casos leves da doença, para afastar a possibilidade de complicações após a fase aguda do Covid-19.

E se já houver um relacionamento prévio com o paciente, o tratamento é ainda mais proveitoso. “O profissional tem condições de fazer avaliações mais aprofundadas. O médico saberá quais medicações o paciente reage melhor ou se os exames apresentam alterações inesperadas. E, por ele ter esse conhecimento sobre a pessoa, ele também tem uma reação mais efetiva também se o caso se agravar”.

Em casos onde não há internação na clínica em que o médico de confiança trabalha, Dr. Sebastião explica que as formas de acompanhamento são feitas por meio de monitoramento. “Observamos se a doença está evoluindo dentro do esperado ou se apresenta sinais de complicações, como a possibilidade de desenvolver algo mais sério, como uma trombose”, afirma.

Outra forma de acompanhamento do paciente nas clínicas é através do cuidado com aqueles que têm alguma comorbidade e que podem ter reflexos da doença após a recuperação, devendo ser observados mais atentamente. “Quando acompanhamos a recuperação pós covid, vamos observar se o paciente não apresenta cansaços de longa duração, fadiga crônica, déficit de memória, queda de cabelo, perda de força ou desânimo. Nos quadros clínicos mais prolongados o médico vai acompanhar por mais tempo e, se for o caso, indicar acompanhamento fisioterápico, de fonoaudiólogo ou outras especialidades médicas”, ressalta.

 

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