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19/10/2021 às 10h30min - Atualizada em 19/10/2021 às 11h20min

Pesquisa da Egon Zehnder revela que a “recessão feminina” impulsionada pela pandemia atrapalhou o progresso das mulheres no local de trabalho

Estudo com mais de 300 altos executivos revela que a COVID-19 reduziu significativamente as oportunidades para as mulheres progredirem no trabalho e os líderes se sentem mais sobrecarregados e menos capazes de ajudar

DINO

Um estudo internacional de executivos de empresas revelou que a pandemia mundial limitou severamente as oportunidades de progresso no local de trabalho para as mulheres e que os líderes se sentem limitados em suas habilidades de intervir e ajudar devido a outros desafios de negócios alimentados pela COVID-19.

Como muitas mulheres se viram desproporcionalmente afetadas pelos desafios do local de trabalho durante a pandemia – com taxas de perda de emprego e demissão mais altas do que os homens –, a pesquisa da Egon Zehnder descobriu que esses reveses têm o potencial de interromper a liderança, o progresso e o equilíbrio entre a vida profissional e pessoal das mulheres a longo prazo.

Principalmente porque a variante Delta está adiando ainda mais os planos de reabertura para muitas empresas, os sistemas, culturas e processos restabelecidos agora serão vitais para defender as mulheres no “novo” local de trabalho – e construir organizações fortes, diversificadas e resilientes.

As principais descobertas da pesquisa incluem:

  • 97% dos altos executivos concordam que o trabalho remoto beneficia as funcionárias. A pandemia acelerou o trabalho remoto. Quando questionados sobre como as mulheres em suas organizações se beneficiaram com o trabalho remoto, a maioria dos altos executivos destacou uma maior flexibilidade no horário de trabalho, melhor equilíbrio entre trabalho e vida privada e maior tempo pessoal/familiar sem deslocamento. No entanto, uma desvantagem do trabalho remoto é que sete em cada 10 altos executivos dizem que os funcionários remotos/flexíveis podem ser preteridos para cargos de liderança, devidoàmenor visibilidade física do que aqueles que trabalham no local.
  • Apesar de se beneficiarem do trabalho remoto, 84% dos executivos esperam que as líderes mulheres regressem ao local de trabalho no mesmo ritmo que os líderes homens. Os altos executivos justificam esse ponto de vista citando a necessidade de ter as mesmas regras para homens e mulheres (46%), embora outros 37% também acrescentem que as mulheres são eficazes em seus empregos e são boas líderes em sua empresa, portanto, tê-las de volta no escritório é o melhor para seus negócios e funcionários.
  • Quatro em cada cinco profissionais de alto escalão dizem que a pandemia afetou negativamente o progresso das mulheres no local de trabalho. Além disso, 76% dos líderes acreditam que as mulheres em suas organizações estão lidando com mais responsabilidades profissionais e pessoais do que os homens.
  • Dois em cada três altos executivos experimentaram esgotamento durante a pandemia e, desse número, 69% listaram o estresse relacionadoàpandemia como um contribuinte direto. 86% dos entrevistados notaram uma mudança em suas responsabilidades pessoais desde a pandemia, variando da prestação de cuidados a um aumento das responsabilidades domésticas. Essa mudança também é observada por ambos os sexos, com os homens mais propensos a dizer que suas responsabilidades pessoais aumentaram (72%) em comparação com as mulheres (63%).
  • Os desafios exacerbados pela pandemia fizeram com que seja mais difícil para os altos executivos atingirem seus próprios objetivos – 95% dizem que a COVID-19 afetou suas habilidades para ter sucesso no cumprimento dos objetivos de negócios, cultura de equipe e liderança pessoal.

Para enfrentar esses desafios, os executivos precisam priorizar a redefinição de conceitos e definições de trabalho de longa data e criar culturas que permitam que as trabalhadoras e líderes prosperem nessa evolução mais recente do local de trabalho. Isso requer uma abordagem mais humana de todas as facetas da liderança e consideração sobre como trabalhamos, onde isso ocorre e como colaboramos. Os líderes devem explorar novos indicadores de sucesso, adotar diferentes modelos de trabalho, com mais ênfase na qualidade e velocidade do trabalho, do que no tempo gasto no escritório.

Os líderes também devem levar a aliança e mentoria ao próximo nível, e ir mais além de expressar apoio, assumindo a responsabilidade pessoal por criar um local de trabalho mais inclusivo e garantindo que haja oportunidades de progressão na carreira em toda a organização. Os resultados mostram que apenas 25% dos entrevistados estão promovem as mulheres e apenas 12% buscam salários iguais para apoiar o avanço feminino. E, embora 37% estejam criando confiança e estimulando a mudança, é preciso haver planos mais específicos e tangíveis para garantir o progresso das mulheres.

“Antes da pandemia, as mulheres vinham fazendo progressos constantes no local de trabalho – aumentando as funções de liderança, presença no conselho, visibilidade da organização e muito mais. A COVID-19 praticamente interrompeu esse progresso. Pior ainda, esta nova pesquisa demonstra que a pandemia está ameaçando reverter essas tendências e impedir o avanço a longo prazo”, disse Pam Warren, codiretora global da DEI da Egon Zehnder. “Os líderes precisam agir agora, tomando medidas rápidas e tangíveis para redefinir conceitos antigos sobre o que significa o trabalho para criar uma cultura pós-pandemia onde as mulheres – e todos os trabalhadores – possam prosperar.”

O estudo, publicado pela consultoria de liderança Egon Zehnder, foi lançado como parte de sua iniciativa anual Leaders & Daughters, uma série de eventos que reúne líderes de gerações para debater sobre as oportunidades e desafios que as mulheres enfrentam no mundo profissional. Além dos debates ao vivo, líderes do mundo inteiro podem escrever cartas pessoais de sabedoria para suas filhas e pupilas por meio da campanha To My Daughter.

Para obter mais informações sobre este estudo ou o evento Leaders & Daughters, acesse EgonZehnder.com.

Sobre a Egon Zehnder

A Egon Zehnder é a empresa de consultoria de liderança mais importante do mundo, inspirando líderes a navegar por questões complexas com respostas humanas. Ajudamos as organizações a chegar ao cerne de seus desafios de liderança e oferecemos feedback e insights honestos para ajudar os líderes a perceberem seu verdadeiro ser e propósito. Nossos 525 consultores em 63 escritórios e 37 países são ex-líderes da indústria e funcionais que colaboram perfeitamente em diferentes regiões, setores e cargos para fornecer todo o poder da empresa a cada cliente, sempre. Acreditamos que juntos podemos transformar pessoas, organizações e o mundo por meio da liderança.

Para mais informações, acesse www.egonzehnder.com e siga-nos no LinkedIn e Twitter.

O texto no idioma original deste anúncio é a versão oficial autorizada. As traduções são fornecidas apenas como uma facilidade e devem se referir ao texto no idioma original, que é a única versão do texto que tem efeito legal.


Contato:

Stacy Drumtra, Chicago, Codiretora Global de Marketing

[email protected] | Tel.: +1 312 805 6736


Fonte: BUSINESS WIRE

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