Os 38 funcionários da Câmara de Vereadores de Baixo Guandu, cidade no Noroeste do Estado que sofreu com as enchentes de dezembro passado, receberam um abono de fim de ano no valor de R$ 4 mil. O curioso é que a Casa tem apenas três servidores concursados; os outros 35 são comissionados, ligados politicamente aos nobres edis.
Cálculo do imoral
Segundo o presidente da Câmara guanduense, Pedro José Matias de Araújo, o abono é legal porque, segundo ele, o Tribunal de Contas deu o aval se houvesse dotação orçamentária para o benefício. “Imoral é se fosse R$ 10 mil de abono”, comparou o vereador.