Com a aprovação do Projeto de Lei, os profissionais que ocuparão o cargo serão pessoas escolhidas pelas comunidades, com a devida formação na área, não sendo mais por indicação do prefeito. Para Grijó, que atuou como professor, essa é uma antiga luta dos profissionais da educação. “Essa medida vai democratizar a escolha dos diretores, que serão escolhidos pelos pais, alunos e comunidade. Além disso, o diretor terá mais segurança para trabalhar, sem precisar se preocupar em agradar quem o indicou”, explica.
Segundo o parlamentar, o projeto irá para um segundo turno de votação no Legislativo, que deve acontecer ainda em setembro, e, caso aprovada, seguirá para sanção do prefeito. “Não acredito que teremos discordâncias no segundo turno na Câmara, já que os vereadores aprovaram por unanimidade”, disse Grijó.
Após aprovado o projeto, a Secretaria Municipal de Educação (Semed) deverá regulamentar o processo da eleição, estabelecendo os critérios para a candidatura ao cargo. De acordo com o vereador, se tudo ocorrer como o previsto, as eleições devem passar a valer já no próximo ano.
Fonte: Folha Online Es
