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11/07/2020 às 17h31min - Atualizada em 11/07/2020 às 17h31min

Sem prefeito, município do ES tem vice morando nos EUA

Da Redação
Prefeito de Água Doce do Norte, Paulo Márcio (DEM), testou positivo para Covid-19 — Foto: Reprodução/Facebook
O município de Água Doce do Norte, no Noroeste do Espírito Santo, está sendo administrado pelos secretários municipais desde que o prefeito Paulo Márcio Leite (DEM) foi internado com sintomas de Covid-19 na última terça-feira (7).

O vice-prefeito Jacy Donato (PV) está nos Estados Unidos. Paulo Márcio Leite começou a sentir os sintomas do novo coronavírus na última semana e fez um teste rápido, que deu negativo. Os sintomas pioraram e o prefeito fez uma radiografia, que mostrou que parte do pulmão dele estava comprometido.

Com a piora no quadro de saúde, o prefeito foi internado no Hospital Silvio Avidos, em Colatina, nesta terça. Paulo foi transferido para um hospital filantrópico do município, onde permanece internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Em uma nova testagem, foi confirmado que o prefeito está com Covid-19.

De acordo com o último boletim de saúde do prefeito, divulgado na tarde de quinta (9), Paulo Márcio seria transferido para a enfermaria nesta sexta-feira (10). Desde a internação, a Prefeitura está sendo coordenada pela Secretaria de Administração. O vice-prefeito Jacy Donato está em Nova York, nos Estados Unidos. Segundo relato de moradores, ele vive no país desde 2018. O comerciante José Binário contou que viajou para os EUA em abril de 2019 e encontrou com Jacy em Nova York.

“O prefeito não deixou o cargo. Existe uma lei municipal que regulamenta o andamento do município sem a presença do prefeito e a coordenação é feita pela Secretaria Municipal de Administração.

A Câmara pode convocá-lo se considerar o prefeito afastado, mas, no momento, não tem previsão para que isso aconteça”, informou Souza. Por causa da omissão da lei municipal em relação ao cargo de vice-prefeito, o vereador Alonso Corceiro (PSD) informou que vai propor alterações no texto.

Apesar de estar fora da cidade, o vice continua recebendo o salário correspondente ao cargo de R$ 5,75 mil, segundo o Portal da Transparência do município. Sobre a remuneração paga ao vice-prefeito, o procurador-geral informou que cortes de salário são feitos apenas com a autorização do Legislativo.

“O prefeito não pode cortar o salário sem autorização da Câmara e qualquer alteração da Lei Orgânica sobre a ausência do vice-prefeito no município também teria que ser votado pelos vereadores”, informou o procurador.

Fonte: G1


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