Após ficar oito anos parada, a obra de construção de uma fábrica de polvilho em Presidente Kennedy, no Sul do Espírito Santo, foi retomada.
Segundo a Secretaria de Obras do município, está previsto o gasto de R$ 380 mil para a reforma, que tem prazo máximo de ser concluída em oito meses.
Depois de pronta, a fábrica deve ser entregue para a Cooperativa de Produtores de Mandioca da cidade.
A obra foi iniciada em 2006, mas foi interrompida. Com isso, equipamentos acabaram ficando enferrujados e mato cresceu em volta do galpão. "A nossa previsão é que até o mês de maio a obra vai estar toda concluída", disse o secretário de Obras Miguel Angêlo.
Segundo o secretário de Agricultura, Josélio Altoé, os beneficiários da fábrica estão sendo preparados para assumir as funções. "Os membros da cooperativa já foram capacitados em associativismo, em cooperativismo e administração rural", explicou.
A previsão é que a fábrica tenha capacidade de processar 24 toneladas da raiz de mandioca do dia, gerando oito toneladas por dia. Para Josélio, isso vai ser revertido em maior renda para a comunidade. "Nós vamos ter uma agregação de valor as raízes de mandioca, no preço comercializado hoje, em torno de 3.000%", disse.