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12/02/2015 às 08h21min - Atualizada em 12/02/2015 às 08h21min

Só 4 deputados do ES assinaram CPI

Aqui ES

Apenas quatro dos 10 deputados federais do Espírito Santo assinaram o requerimento para a instalação da nova Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras.

São os deputados Carlos Manato (SD), Max Filho (PSDB), Paulo Foletto (PSB) e Sérgio Vidigal (PDT). Como é CPI da Câmara, só será intregrada por deputados.

No total, 182 deputados assinaram o documento, apresentado pelo líder do PSDB na Câmara, deputado Carlos Sampaio (PSDB). São necessárias 171 assinaturas.

"A Petrobras, que é um patrimônio construído com muita luta e sacrifício pelo povo brasileiro, é uma empresa que que precisa ser refundada e nesse processo de refundação ela precisa passar por uma desinfecção, porque hoje todo o organismo está contaminado pelo mal da corrupção", afirmou Max.

"É preciso que se repense o modo operante de gestão da empresa, a forma de escolha das empresas que prestam serviços, sobretudo uma gestão ética", acrescentou..

A Secretaria-Geral da Câmara confirmou a regularidade das assinaturas e ela já pode ser instalada.

Cinco comissões parlamentares podem funcionar ao mesmo tempo na Casa. O deputado Marcus Vicente não assinou mas pretende assinar, conforme explicou:

"Sou a favor, mas meu partido ainda não tomou uma posição. Trabalho dentro do partido para assinar", disse.

 

Terminou em pizza

Em 2014,  duas comissões de inquérito foram criadas para investigar as denúncias de corrupção envolvendo a estatal. A ex-deputada iriny Lopes participou da CPMI.

Os dois colegiados foram comandados por parlamentares da base aliada e encerraram os trabalhos sem resultados significativos.

 

CPI da Petrobrás tem 26 membros

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, leu na manhã de ontem, em Plenário, o ato de criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras. Os partidos indicarão os integrantes na próxima semana, e a comissão será instalada depois do Carnaval.

Segundo o ato de criação, a CPI terá 26 membros titulares e igual número de suplentes, mais um titular e um suplente atendendo ao rodízio entre as bancadas não contempladas. Cunha afirmou que a composição obedecerá a formação de blocos partidários, e não a composição dos partidos isolados.

Cabe ao maior bloco (formado por PMDB, PP, PTB, DEM, PRB, SD, PSC, PHS, PTN, PMN, PRP, PSDC, PEN, PRTB, com 221 deputados) indicar o cargo de sua preferência, que pode ser a presidência ou a relatoria.

Ontem, o novo líder do PT, deputado Sibá Machado (AC), havia dito que o partido, cuja bancada é a maior da Câmara, reivindicaria a presidência ou a relatoria de uma possível CPI.

Cunha disse hoje que não acredita que a escolha dos cargos provoque briga entre os dois blocos (PMDB e PT). “O PMDB faz parte do maior bloco e é o maior partido do bloco, certamente caberá a ele o cargo que escolher na comissão”, disse Cunha.

A eleição do presidente e a definição do relator ocorrerá na primeira reunião da CPI, de instalação, ainda sem data marcada.

 

Composição

O bloco liderado pelo PMDB terá direito a 11 vagas. O segundo maior bloco, liderado pelo PT, terá oito representantes, e o bloco do PSDB, seis vagas. O PDT e o Psol, que não participam formalmente de nenhum bloco, têm direito a uma vaga cada um.

O presidente da Câmara disse que só em último caso vai usar a prerrogativa de indicar os integrantes da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras, caso os líderes não indiquem. Ele ressaltou, porém, que “não dá para obstruir os trabalhos legislativos por ausência de indicação”.

 

Não assinaram a CPI

Helder Salomão (PT)

Givaldo Vieira (PT)

Lelo Coimbra (PMDB)

Evair Melo (PV)

Jorge Silva (Pros)

Marcus Vicente (PP)

 


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