Ela trabalhava como secretária dele e foi presa em flagrante, após marcar com um taxista para pagar os pertences da vítima Lilian Calixto, que morrera após o procedimento de preenchimento dos glúteos feito na cobertura do médico.
A advogada Valéria Vieira disse que contra Renata havia dois pedidos de prisão. Um deles foi revogado. Ela saiu da delegacia algemada.
"Entramos com um habeas corpus para liberar a Renata, que é inocente. Estamos aguardando o julgamento. Acredito que ainda hoje, até o final do dia, teremos uma decisão", disse a advogada, que acredita que a prisão de Renata é uma forma de pressionar o médico para que ele se entregue.
Renata teve prisão temporária expedida por homicídio doloso qualificado e associação criminosa, assim como o médico, a mãe dele, a médica Maria de Fátima Barros Furtado e a auxiliar Rosilane Pereira da Silva. Denis e a mãe estão foragidos. A prisão de Rosilane não foi autorizada pela justiça.
A causa da morte de Lilian ainda não foi divulgada. Ela foi à casa do médico de táxi, enquanto o taxista ficou na portaria aguardando. Com a demora, o motorista ligou para a passageira. Denis deu R$ 300 ao motorista e o dispensou, dizendo que Lilian ia demorar porque era um jantar.
De carro e acompanhado da namorada, o médico levou a paciente ao Hospital Barra D'Or. Quando ela morreu, Denis foi embora. Ele não informou os colegas que a atenderam sobre o procedimento estético, de acordo com a polícia.