Em Presidente Kennedy, com o 8º dia da greve dos caminhoneiros, ainda falta combustível para os consumidores kennedenses.
Os postos do município continuam sem etanol e gasolina, conforme apurou a reportagem do Kennedy em Dia. Apenas diesel esta disponível em um posto na Sede.
Não há previsão para o restabelecimento do produto nos postos do município.
A situação é de apreensão. Os proprietários dos postos informaram que estão tentando negociar com os manifestantes a passagem dos caminhões-tanque pelos pontos de bloqueio. Existe a possibilidade dos caminhões serem escoltados até Presidente Kennedy.
Venda
Em meio à crise de abastecimento, começou a valer na última sexta-feira(25) uma série de flexibilizações nas exigências de regulação da venda de combustíveis pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O objetivo, segundo a agência reguladora, é “garantir a continuidade do abastecimento de combustíveis e inibir preços abusivos”.
Uma das medidas é liberar a vinculação entre os postos de combustível e as marcas das distribuidoras. Atualmente, segundo a ANP, 65% das vendas de gasolina, 66% de diesel e 56% de etanol hidratado ocorrem por meio de postos vinculados a marcas específicas de distribuidores, conhecidos como postos “bandeirados”. Somente os postos sem bandeira podem comprar de qualquer distribuidor.
“Essa vinculação impede que distribuidores de uma marca comercializem com postos de outra. Desse modo, a flexibilização do modelo oferece alternativa de suprimento por distribuidores cujas bases não tenham sido afetadas pelos bloqueios”, diz a nota divulgada há pouco pela ANP.
Outra medida é suspender a exigibilidade de estoques operacionais mínimos de gasolina e diesel, querosene de aviação (QAV) e gás de botijão (GLP). Essas exigências estão previstas nas resoluções ANP 45/13, ANP 6/15 e ANP 5/15.