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07/04/2022 às 13h07min - Atualizada em 07/04/2022 às 13h07min

Líder de grupo que fraudou quase R$ 5 milhões do INSS é preso no ES

Nas investigações, a Polícia Federal concluiu que, além do líder do grupo, ao menos outras 38 pessoas utilizaram documentos falsos em nome de 114 pessoas fictícias

Da Redação

A Polícia Federal no Espírito Santo prendeu o líder de um grupo criminoso envolvido em um esquema milionário de fraudes contra o INSS. De acordo com levantamento realizado ao longo dos trabalhos, a fraude gerou um prejuízo estimado de quase R$ 5 milhões.

A ação, deflagrada na manhã desta quinta-feira (07), foi realizada a partir de investigação conjunta com a Coordenação Geral de Inteligência Previdenciária e Trabalhista e com o apoio da Polícia Rodoviária Federal.

O objetivo da operação é o desmantelamento de um grupo criminoso dedicado a fraudar valores decorrentes de Benefício de Prestação Continuada (BPC), do Bolsa Família e do Auxílio Emergencial.

Estão sendo cumpridos um mandado de prisão preventiva e 22 mandados de busca e apreensão, sendo um na Serra e 21 em João Neiva, além do sequestro de bens dos investigados.

Além do cumprimento das ordens judiciais, a proposta é a obtenção de novos elementos de prova que possam permitir o prosseguimento das investigações.

Em razão da peculiaridade das buscas e da necessidade de garantir a segurança e a integridade dos envolvidos, a ação contou com a participação de cerca de 95 Policiais Federais e Rodoviários Federais, além de quatro servidores da Coordenação Geral de Inteligência Previdenciária e Trabalhista do Ministério do Trabalho e Previdência.

Entenda o caso

As primeiras ações relativas à Operação Loki ocorreram ainda no ano de 2020, após a prisão em flagrante de três pessoas que tentaram sacar benefício do INSS de forma fraudulenta.

A partir de então, iniciou-se uma investigação que culminou com a descoberta de uma estrutura criminosa dedicada a este tipo de fraude.

Foi possível concluir, até o momento, que, além do líder do grupo, ao menos outras 38 pessoas utilizaram documentos falsos em nome de 114 pessoas fictícias e participaram de fraudes ao Benefício de Prestação Continuada (BPC), ao Bolsa Família e ao Auxílio Emergencial.

De acordo com levantamento realizado ao longo dos trabalhos, a fraude gerou um prejuízo estimado de R$ 4.995.865,37 e, com a ação da PF e do INSS, foram evitados prejuízos da ordem de R$ 14.773.784,13. Esses valores podem ser ainda maiores, visto que os cálculos não abrangem as fraudes ao Bolsa Família e ao Auxílio Emergencial. 

Crimes investigados

Os investigados responderão pelos crimes de Estelionato e de Lavagem de Dinheiro  que, com suas penas somadas, podem chegar a mais de 23  anos de condenação.


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