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07/11/2017 às 12h01min - Atualizada em 07/11/2017 às 12h01min

Dezoito detidos em operação contra roubo e clonagem de veículos no sul do Estado

Essa é a segunda fase da operação, que tem o objetivo de desmantelar uma organização criminosa de clonagem de veículos, fraudes de seguros e falsificação de documentos. Dos 18 detidos, seis ficaram presos

Folha Vitória

 

Na manhã desta terça-feira (7), a Polícia Civil de Apiacá deflagrou a segunda fase da operação contra roubo e clonagem de veículos no sul do Espírito Santo. A ação teve o apoio da Delegacia de Guarapari, de Presidente Kennedy e da Força Tática da Polícia Militar, e foi realizada em Cachoeiro de Itapemirim, Presidente Kennedy, Marataízes, Anchieta e Guarapari.

Ao todo, 18 pessoas foram detidas e encaminhadas para a Delegacia Regional de Cachoeiro. Dessas, 12 foram ouvidas e liberadas e outras seis, que tiveram os mandados de prisão decretados pela Justiça, foram presas. Ainda, durante a ação, os policiais apreenderam 20 veículos suspeitos de roubo e de clonagem.

De acordo com o delegado Adhemar Pereira Fully, responsável pelas investigações, a organização criminosa atua na região sul do Estado. “Hoje foi dado cumprimento a segunda fase da operação, com prisões e apreensões de veículos suspeitos. Nosso objetivo é desmantelar a organização criminosa, que atua, principalmente, no sul do Estado”, explica.

As investigações começaram há três meses, e no dia 6 de setembro, foi deflagrada a primeira fase da operação, que resultou na prisão de 12 pessoas, entre elas, o líder da quadrilha. “A organização tem vários integrantes com o trabalho definido. Uns adulteram os chassis e os vidros dos veículos e outros buscam pelos veículos clonados. E tem aqueles com funções pré-definidas e os que financiam esses veículos”, continua Adhemar.

Esquema

Segundo o delegado, os veículos, geralmente, são furtados ou roubados na Grande Vitória e são clonados no sul do Estado. “Eles adquirem o veículo furtado ou roubado na Grande Vitória, e adulteram os chassis e as placas. Em seguida, regularizam, através de preenchimento de espelhos de CRVs em branco, muitas vezes roubados do Detran, para ludibriar os terceiros, no caso, os compradores”, explica.

O delegado disse ainda que algumas pessoas que compraram esses veículos vão responder por receptação. “Muitos já compram sabendo da adulteração e outros são ludibriados. Uns responderão por receptação, outros não”, completa Fully.


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