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03/10/2017 às 08h54min - Atualizada em 03/10/2017 às 08h54min

Caminhoneiro se apresenta a polícia e confessa morte de esposa em Castelo-ES

De acordo com a Polícia Civil, o caminhoneiro se apresentou na manhã desta segunda-feira (02) e prestou depoimento. Segundo o acusado relatou ao delegado Marcelo Ramos Meurer, a dona de casa era usuária de drogas e estava internada em um clínica de reabilitação da Grande Vitória

Folha do ES

Um caminhoneiro de 41 anos, que não teve o nome divulgado pela polícia, confessou que matou a esposa, a dona de casa Maria Luciana Garcia, 35 anos, por se sentir ameaçado. O corpo da vítima foi encontrado às margens da estrada rural que liga as comunidades de Santa Justa a Água Limpa, zona rural de Castelo, no Sul do Estado. 
 
De acordo com a Polícia Civil, o caminhoneiro se apresentou na manhã desta segunda-feira (02) e prestou depoimento. Segundo o acusado relatou ao delegado Marcelo Ramos Meurer, a dona de casa era usuária de drogas e estava internada em um clínica de reabilitação da Grande Vitória. O marido foi buscá-la na manhã da última terça-feira (26), mas o casal se desentendeu durante a viagem e ele cometeu o assassinato.

 
“No trajeto até Castelo, segundo ele, ela estava se comportando de maneira esquisita, cobrando o seguro, e em um determinado momento, começaram a brigas. Quase chegando na casa deles, eles saíram do carro, a briga evoluiu para a agressão física, ele estava com um revólver e atirou. Ele disse que jogou a arma no mato, mas estamos procurando”, revelou o delegado.
 
Segundo o delegado, o caminhoneiro contou os motivos de se sentir ameaçado. “Ele disse que ela era usuária de drogas, que nos últimos meses gastou mais de R$ 40 mil com droga. Ela queria que ele passasse os bens da família para o nome dela, e ainda estava pedindo para ele fazer seguro de vida. E a partir daí ele ficou desconfiado”.
 
Matou e foi viajar
 
Logo após o crime, o acusado ligou para os pais, contou que havia assassinado a esposa e seguiu para uma viagem de trabalho, que já estava marcada. Perguntado pelo delegado se estava arrependido do crime, o caminhoneiro disse que não. "Eu peguntei se ele havia se arrependido, e ele disse que não sentiu um pingo de remorso, pois estava se sentindo ameaçado e matou para ficar vivo”, revelou.
 
O delegado destaca o trabalho rápido de elucidação do crime. “A nossa equipe possui apenas dois policiais e eles conseguiram elucidar o crime com uma rapidez incrível. A equipe teve o raciocínio dedutivo. A vítima era casada e o suspeito desapareceu depois do crime. A primeira suspeita já recaiu sobre ele e começamos a investigar a vida dela e da família”, finalizou.
 
Maria deixou uma menina de 11 anos e um menino de 14 anos, que estão com os avós paternos. O caminhoneiro foi ouvido e liberado. O procedimento vai ser encaminhado para o Fórum e a Polícia Civil vai aguardar o posicionamento da Justiça. Ele vai responder por feminicídio.


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