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17/12/2014 às 21h43min - Atualizada em 17/12/2014 às 21h43min

Manobra na Assembleia pode deixar servidores públicos sem abono do final de ano

O deputado Claudio Vereza (PT) explicou que há projetos de grande importância para a população e que permanece sem ser apreciado pela falta de quórum

Folha Vitória

Os servidores públicos do Espírito Santo dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário e mais aqueles que estão lotados no Ministério Público e no Tribunal de Contas do Espírito Santo podem ter um Natal mais magro do que esperavam. É que o abono salarial, no valor de R$ 500 e R$ 700, respectivamente, tão aguardado pelo funcionalismo poderá ficar no papel parado na Assembleia Legislativa.

O projeto de lei que concede abono aos servidores encontra-se na pauta de votações da Casa Legislativa, mas por conta das manobras para obstruir votações, principalmente as contas do Governo, permanece sem ser votado.

Na sessão desta quarta-feira (17), apenas três deputados registraram suas presenças: O então presidente Luiz Durão (PDT) e os petistas Claudio Vereza e Roberto Carlos. Sem quórum, a votação foi adiada para a próxima segunda-feira. 

Por conta da obstrução da penúltima sessão antes do recesso parlamentar, 46 matérias ficaram sem ser apreciadas, 42 delas tramitam em regime de urgência.

O deputado Claudio Vereza (PT) explicou que um dos projetos de grande importância para a população e que permanece sem ser apreciado é o que dá passe livre para idosos, deficientes e crianças nas linhas de ônibus intermunicipais.

“Nós percebemos que havia uma movimentação para não votar as contas do atual governador. Na segunda ou se vota tudo ou nada”, destacou Vereza, que irá se aposentar após o fim de seu mandato.

A Assembleia ainda está sem votar o projeto que concede abono dos servidores. Mas o deputado Paulo Roberto (PMDB) acredita que esse quadro possa mudar na próxima sessão. “Vamos buscar entendimento antes da sessão para que se resolva essa questão antes do recesso”, considerou o peemedebista Paulo Roberto.

O deputado Paulo Roberto disse também que haverá um esforço concentrado para que a sessão de segunda-feira ocorra sem manobras. Segundo ele, a Comissão de Finanças tem trabalhado diuturnamente para elaborar um relatório sobre o orçamento de 2015 e entregá-lo ao presidente Dary Pagung (PRP).

“Mesmo com todo esse esforço, o orçamento dificilmente será votado esse ano. A equipe de transição verificou que existem muitos problemas a solucionar, então, a equipe do próximo governo deverá enviar uma emenda substitutiva para a Assembleia com todos os itens. A última reunião da Comissão de Finanças antes do recesso será na segunda, às 13h30. Todas as emendas deverão ser analisadas e são mais de 1.000 emendas”, explicou o deputado. Ele disse ainda que sessão extraordinária pode ser convocada em janeiro. 


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