A Selita completou 78 anos e para comemorar a data realizou uma missa em ação de graças no dia 21 de outubro, na sede da cooperativa, ao lado de cooperados, colaboradores, mais de 130 crianças do projeto Frei João, que é apoiado pela cooperativa e autoridades. A missa foi celebrada pelo bispo diocesano Dom Dario, acompanhado pelos padres Giovane, Gedson e Valter Altoé.
O evento contou ainda com a presença de empresários e autoridades, tais como o prefeito de Cachoeiro, Carlos Casteglione, o prefeito eleito, Vitor Coelho, o , presidente do Hospital Infantil Francisco de Assis, Winston Roberto, o presidente do Sindicato Rural de Cachoeiro, Wesley Mendes, o secretário de Agriculta de Itapemirim, Luciano Henriques, a diretora da TV Gazeta Sul, Maria Helena Vargas, o Diretor Operacional do Sicoob Sul, Luiz Fernando Bonandi, o vice presidente do Sicoob Sul, José Gilberto Machado, o secretário de Agricultura de Presidente Kennedy, Josélio Altoé, o secretário de Agricultura de Cachoeiro, José Arcanjo, a prefeita de Presidente Kennedy, Amanda Quinta Rangel e o presidente do Sindicato Rural de Presidente Kennedy, Valdeir Hora.
Após a missa, o presidente da Selita, Rubens Moreira, aproveitou a ocasião para destacar pontos fortes na cooperativa e relembrou datas importantes da história da Selita, que desde 1938 vem desenvolvendo seu trabalho com base em doutrinas cooperativistas, visando sempre o fortalecimento e crescimento dos mais de 2.000 associados.
“Foi um belíssimo trabalho e hoje o resultado é esta cooperativa sólida, bem estruturada e grandiosa, o que nos permite atender uma cadeia produtiva imensa”. E ainda agradeceu a presença de todos que fazem parte dessa caminhada da Selita. “Somos muito gratos”, completou.
Edilson de Souza Fricks, morador de Presidente Kennedy e cooperado da Selita há 30 anos, ressaltou que este é um momento muito bom para Selita. “A festa está muito bonito, fico até emocionado de ver tanta gente comemorando esta data tão importante, e o sentimento que tenho é de fazer parte desta história, assim como tantos outros cooperados”, disse.
Projeto Social
Este ano a Selita convidou as crianças atendidas pelo projeto Frei João, do bairro Alto Eucalipto e que tem apoio da cooperativa e do Sicoob Sul. Além de assistir a missa, elas puderam comer um delicioso cachorro quente com refrigerante oferecido pela Selita em comemoração ao seu aniversário.
O presidente do projeto, Alexsander Rodrigues, contou que eles ficaram muito felizes com o convite. “Para nós é muito importante termos o apoio da Selita e sermos convidados para trazer as crianças por uma empresa deste porte é um honra. Por morarmos em dos bairros mais periféricos de Cachoeiro, precisamos muito de recursos para mobilidade deles e o principal: inclusão social”, avaliou.
Fundadores da Selita em 22 de outubro de 1938
Djalma Eloy Hees
Em 1933, chega a Cachoeiro de Itapemirim, o Engenheiro Agrônomo Dr. Djalma Eloy Hees, nomeado pelo Sr. Getúlio Vargas, Chefe do Governo Provisório e pelo Ministro da Agricultura, Juarez Nascimento Fernandes Távora, para o cargo de Zootecnista da Inspetoria Regional de Fomento.
Antes, durante 9 anos, o Dr. Djalma havia trabalhado na Diretoria de Terras e Colonização da Secretaria da Agricultura, em Vitória, o que lhe proporcionou amplo conhecimento da região Sul do Estado, no que diz respeito às suas características climáticas, geológicas e topográficas, e dos produtores rurais e suas necessidades, ressaltando que considerava questão essencial, a moradia dos produtores nas propriedades e que, por isso, era necessário proporcionar a eles, novas opções de trabalho e renda.
Nesse momento, como que antevendo o futuro, o Dr. Djalma pensou: "A Pecuária de Leite seria a meta a seguir, fundando-se uma cooperativa de laticínios para evitar a ação de intermediários". Além disso, era necessário conscientizar os produtores das técnicas que já eram utilizadas em outras regiões. A partir de então, diversas caravanas foram organizadas para visitar fazendas em outros Estados, especialmente Rio de Janeiro e Minas Gerais, com preferência para aquelas que desenvolviam trabalho de melhoramento genético do rebanho, as quais emprestavam, gratuitamente, por até um ano, seus reprodutores de raças leiteiras para os criadores locais.
Com este trabalho, um grupo de produtores se destacou pela boa vontade e consciência para com os problemas da Comunidade, apoiando as iniciativas que poderiam representar o progresso da região.
