O governador Renato Casagrande declarou na tarde desta quarta-feira que reprovação das contas de seu governo por parte da Comissão de Finanças da Assembleia é uma manobra política liderada pelo governador eleito Paulo Hartung (PMDB), para desqualificar o seu governo.
“O que a comissão fez foi uma injustiça. O meu governo é um governo decente, sério. Eles apenas não aprovaram porque não atingimos a meta fiscal. Só que ela não é importante para a avaliação de contas, quando o Governo também tem saúde fiscal. Esse argumento técnico usado pela comissão é falso e sem fundamento. Feito apenas para justificar um movimento político", afirmou.
Alem disso, o atual governador explicou que a gestão de Hartung, no passado, também, não cumpriu com a meta fiscal, mas nem por isso teve as contas rejeitadas.
"Para se ter uma ideia, em 2006, Hartung tinha como meta um superávit de R$ 382 milhões, mas fechou com R$ 292 milhões. Já em 2009, tinha como meta um superávit de R$ 308 milhões e fechou com déficit de R$ 413 milhões. No ano de 2010, a meta era superávit de R$ 306 milhões e o déficit foi de R$ 752 milhões", pontuou.