Já se passaram mais de 100 dias da tragédia/crime ambiental da Samarco (Vale+BHP Billiton) cujo rompimento da barragem de rejeitos de minério devastou mais de 600 km do rio Doce e a lama continua descendo e se espalha por todo litoral capixaba, tendo chegado próximo à divisa com o Rio de Janeiro, no município de Presidente Kennedy.
Os dados estão no site Governança pelo rio Doce onde é possível verificar que todo o litoral capixaba foi atingido pela chamada ‘pluma’ de sedimentos, parte menos densa da lama da Samarco.
O site disponibiliza imagens de satélites da NASA, apontando os locais afetados pela lama com registros quase diários.
Segundo imagens do satélite, a lama chegou a atingir a região de Presidente Kennedy, em 5 de fevereiro e continuava na região até 10 de fevereiro.
O Instituto Estadual de Meio Ambiente (Iema) confirmou, por meio de nota, que a Samarco ainda não sanou o vazamento na barragem Fundão, em Mariana, Minas Gerais, e afirma que não é possível mensurar ainda a dimensão dos danos causados ao meio ambiente e ao homem, sendo necessário continuar o monitoramento da zona costeira e marinha do Rio Doce.