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10/12/2015 às 06h33min - Atualizada em 10/12/2015 às 06h33min

Avenida Orestes Baiense: a novela que nunca acaba ganha mais um capítulo

Pela terceira vez Prefeitura publica licitação que irá contratar empresa para pavimentar a Orestes Baiense

Por André Jordão

Pense numa novela.... Assim é tida a pavimentação da Avenida Orestes Baiense. Uma novela, mexicana ainda por cima.

Essa novela teve início em novembro do ano passado e continua até hoje sem data para terminar.

Na segunda-feira(07) ela ganhou mais um capítulo, e olha que esse é repetido. Pela terceira vez a Prefeitura de Presidente Kennedy publicou a abertura do certame para contratar empresa para pavimentar e construir drenagem, esgotamento sanitário, iluminação pública, passeios, ciclovia e paisagismo da Avenida.

Essa que já foi liberada, embargada, liberada novamente, embargada e agora republicada. A população sofre.

O atual certame tem data prevista para ocorrer em 12 de janeiro de 2016 e tem o valor máximo orçado em R$ 10,2 milhões de reais, R$ 2 milhões a menos em relação ao certame anterior, isso graças as denúncias enviadas ao Tribunal de Contas que após investigações fizeram com que a Prefeitura diminuísse o valor da planilha orçamentária da obra.

O prazo para execução do serviço é de 720 dias.

O licenciamento ambiental da obra já foi liberado pelo IEMA(Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos) e as desapropriações de áreas vizinhas a via já foram feitas.

 

Denúncias

A última denúncia que paralisou a obra foi feita pelo ex-vereador do município, Jaciro Marvila Batista, atual secretário de transportes de Marataízes, que se baseou no uso inadequado de referenciais de preço, duplicidade no orçamento, proibição da participação de consórcio no certame, entre outros. O Tribunal suspendeu e pediu explicações a Prefeitura.

Antes, em novembro passado, o vereador Luis Sérgio Silva Jordão(PTB), denunciou possíveis irregularidades nas planilhas orçamentárias que não teriam sido assinadas pelos projetistas, além de não terem sido feitas desapropriações de áreas próximas a avenida em tempo hábil. O Tribunal decidiu arquivar as denúncias por falta de provas.

 


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