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15/11/2015 às 08h00min - Atualizada em 15/11/2015 às 08h00min

Filiação de Amanda Quinta divide o PSDB

A prefeitura foi alvo da Operação Lee Oswald quando o tio comandava o município

Gazeta Online

A chegada da prefeita de Presidente Kennedy, Amanda Quinta, ao ninho tucano deixou alguns integrantes do PSDB de plumas em pé.

A cidade, em 2012, esteve sob os holofotes da Operação Lee Oswald, que apurou um esquema de corrupção na gestão municipal. Na época, quem comandava a prefeitura era o tio de Amanda, Reginaldo Quinta, e ela fazia parte do secretariado. Após desistir de disputar as eleições na última hora, Reginaldo foi substituído nas urnas por Amanda.

O presidente do PSDB de Vitória, Wesley Goggi, considera que a filiação de Amanda foi “um grande erro” do partido.

“Acho um grande erro do partido filiar a Amanda. Sem pré-julgamento, mas me sinto desconfortável com essa situação. Diante da pauta de crise ética, isso tinha que ser conversado”, afirma Goggi. “Teve uma exposição negativa nacional o caso de Kennedy”, critica.

O presidente do PSDB de Presidente Kennedy, Josélio Altoé, que filiou a prefeita, diz que um dos patrocinadores da empreitada foi o vice-governador César Colnago (PSDB).

“O Colnago foi uma das pessoas que ajudou a trazê-la para o PSDB. É interesse do PSDB de Kennedy e estadual também. A prefeita não tem nada a ver com a Lee Oswald e nem com o tio dela, que está no PMDB”, sustenta Altoé.

O presidente regional do PSDB, Jarbas de Assis, disse que o caso deve ser debatido na próxima reunião da Executiva estadual, no início de dezembro.

“Houve reações à filiação. A Executiva vai marcar uma conversa com a Amanda e com o PSDB de Presidente Kennedy. Não vamos pré-julgar”, disse Assis. Colnago e Amanda não comentaram o assunto.


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