Cerca de 3.000 medicamentos, inclusive antibióticos, de 700 pacientes diferentes, de várias comunidades do município, estão há quase três meses nas prateleiras da Farmácia Básica Municipal de Presidente Kennedy à espera para serem retirados.
A compra foi feita a partir de receituário com até cinco medicamento por pessoa. Os motivos do “esquecimento” são variados, mas o certo é que alguns não deixam o número do telefone, ou deixam números incorretos, outros estão sempre fora da área de cobertura, e há os que são avisados que os medicamentos chegaram e não vão buscá-lo.
A Secretaria de Saúde está estudando a melhor forma para que isso não mais ocorra porque a orientação da Prefeitura é de que o atendimento seja a cada dia mais humanizado e que a aquisição seja feita no menor tempo possível, para que o problema de saúde seja resolvido com a urgência desejada e necessária.
Hoje a maioria das receitas são atendidas em dois dias, mas que os remédios poderiam ser entregues de imediato e não são porque as pessoas não aceitam o que há em estoque, que tem o mesmo princípio ativo e faz tanto efeito quanto o da receita prescrita.
Por esse motivo, os pacientes não saem na mesma hora com o remédio na mão. São investidos cerca de R$ 30 mil na aquisição do que já existe em estoque, mas os pacientes preferem os que são éticos, de nomes comerciais mais conhecidos. E infelizmente não voltam para buscar.