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13/07/2015 às 14h50min - Atualizada em 13/07/2015 às 14h50min

Mais da metade dos deputados estaduais deve disputar as eleições municipais

Século Diário

Se a expectativa dos meios políticos se confirmarem, o ano de 2017 pode começar com grandes mudanças no plenário da Assembleia Legislativa. É que mais da metade dos deputados está cotada para entrar na disputa municipal do próximo ano. 

Nem todos, evidentemente, devem conquistar bons resultados nas urnas, até porque alguns estarão em disputa direta com colegas de plenário em seus municípios, mas o índice de 2012, que teve cinco deputados eleitos como prefeitos, pode ser mantido ou ampliado em 2016, o que deve deixar os suplentes das coligações na torcida.

 
A coligação que deve ter o maior número de candidatos a prefeito no próximo ano é a que foi formada nas eleições de 2014 pelos partidos PMDB/DEM/PEN. Três peemedebistas estão cotados para a eleição. Guerino Zanon, em Linhares, é tido como favorito, mas precisa resolver o problema criado pela Câmara municipal que rejeitou suas contas relativas a 2011, quando foi prefeito da cidade. Ele ainda enfrenta o fantasma da Operação Derrama, que pode ser reaberta.
 
Marcelo Santos (PMDB) é candidato em Cariacica e o desgaste do atual prefeito Juninho (PPS) somada à incerteza sobre a entrada de Helder Salomão (PT) na disputa o colocam em uma situação bem confortável para a disputa. Já o deputado Hércules Silveira é um nome de peso para a disputa em Vila Velha. Mas sua entrada no pleito ainda é uma incógnita. 
 
Entre os demistas, Edson Magalhães é favorito para a disputa em Guarapari e o presidente da Assembleia, Theodorico Ferraço ainda pode escolher. Para os meios políticos, ele pode disputar em vez de no grande e endividado Cachoeiro de Itapemirim, no rico e pequeno Itapemirim, que já esteve sob a batuta de sua mulher Norma Ayub, também do DEM. Ainda nesse grupo Rafael Favato (PEN), ex-vice prefeito de Vila Velha, é uma das lideranças que integram um grupo que começa a discutir a eleição no município. A CPI do Pó Preto, que é por ele presidida, pode ajudar a aumentar a visibilidade do deputado. 
 
Nesta coligação os suplentes interessados na eleição dos parlamentares são: José Esmeraldo, Esmael de Almeida, Sérgio Meneguelli e Solange Lube, os quatro do PMDB eAtayde Armani e Braz Delpupo, do DEM, "torcem" pela eleição de Magalhães, Ferraço eFavatto.
 
Na coligação formada por PSB, PPS, PSD e PMN, o nome de maior destaque é sem dúvida de Amaro Neto (PPS), deputado mais bem votado em 2014, que pode candidatar-se à prefeitura de Vitória ou de Vila Velha. Nos dois casos, ele seria muito bem votado, embora os meios políticos não saibam a qual seria a aceitação das classes A e B à sua candidatura. 
 
Caso o prefeito da Serra, Audifax Barcelos, saia mesmo do PSB e não haja acomodação na Serra, o deputado Bruno Lamas pode ser o nome do partido na disputa. Neste caso, os suplentes da coligação que torcerão pela eleição dos parlamentares são: Hilário Hoepke(PPS) e Max da Mata (PSD).
 
Outro nome forte da Assembleia na eleição do próximo ano é o de Cacau Lorenzoni (PP), que deve disputar a eleição em Marechal Floriano. O primeiro suplente da coligação formada por PP, PTN, PSL, PTB e PTdoB é o ex-deputado Jamir Malini (PTN). O ex-vereador de Serra, na legislatura passada, ocupou a cadeira de deputado nas mesmas condições, após a eleição Henrique Vargas (PRP), em São Gabriel da Palha. 
 
E por falar em São Gabriel da Palha, a deputada Raquel Lessa (SD) pode abrir vaga para a coligação SD/PSDB na Assembleia. A ex-prefeita é uma das favoritas para a disputa. O mesmo não acontece com o deputado Marcus Mansur (PSDB), que deve ser o candidato do partido em Cachoeiro de Itapemirim. Pode até ter chance, se Theodorico Ferraço trocar cachoeiro por Itapemirim. O deputado Sérgio Majeski aparece bem cotado na disputa à prefeitura de Vitória, mas não tem o apoio no ninho tucano. De qualquer forma, os suplentes da coligação – Anselmo Tozi (PSDB),  Edson Bastos e Siegmund Berger, ambos do (SD) – alimentam as esperanças no tucano.
 
Em Cachoeiro de Itapemirim, Rodrigo Coelho (PT) vai disputar a eleição, mas com o desgaste do prefeito Carlos Casteglione suas chances são pequenas. O governador PauloHartung estaria tentando acomodá-lo em outra sigla para aumentar sua musculatura, mas seu destino partidário ainda é incerto. O outro nome incerto desta coligação é o deputadoEuclério Sampaio (PDT), que pode disputar em Vila Velha ou em Cariacica ou em nenhum dos dois municípios. 
 
De qualquer forma alimentam as expectativas dos pedetistas Luiz Durão e Nacib, seus suplentes diretos. Dary Pagung (PRP) terá uma dura batalha com o atual prefeito Neto Barros (PCdoB), caso decida entrar na eleição de Baixo Guandu. Quem torce por ele éClaudia Lemos (PRP), a suplente do grupo. Eliana Dadalto (PTC) pode entrar na disputa de Linhares, mas o favoritismo de Guerino Zanon (PMDB) não deve trazer muitas esperanças ao suplente Cirilo de Tarso (PCdoB). 
 
Na coligação PR/PV/PSC/PPL o nome do líder do governo Gildevan Fernandes (PV) é cotado para a disputa em Pinheiros e Gilsinho pode disputar em Cariacica. Quem torce para isso são os suplentes Danilo Bahiense (PR) e Professor Junior Bola (PV). 


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