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08/07/2015 às 22h00min - Atualizada em 08/07/2015 às 22h00min

Funcionário pode estar envolvido em latrocínio de empresário

Funcionários revelaram que os assaltantes queriam R$ 30 mil

Gazeta Online

Foi enterrado na tarde desta quarta-feira (08) o corpo do empresário Roberto Misse Júnior, de 54 anos, assassinado dentro da loja dele com três tiros. O homicídio aconteceu na noite desta terça-feira (07) em Cachoeiro de Itapemirim. O delegado Augusto Giornio não descarta a participação de algum funcionário no crime. Os bandidos exigiram R$ 30 mil da vítima.

“A gente não descarta que algum funcionário possa estar envolvido com esse crime. Já qualificamos para depôr testemunhas que estavam na rua e funcionários do local”, revelou.
A Polícia Civil já analisou as imagens das câmeras do circuito interno do estabelecimento. Os assaltantes ainda não foram presos. Eles chegaram à loja por volta das 18h20. O estabelecimento já estava fechado para clientes, mas eles aproveitaram o momento que uma funcionária abriu uma porta para sair e entraram.
Além dos funcionários, duas crianças estavam no local. Uma vendedora, de 44 anos, contou que os criminosos chegaram já exigindo o dinheiro.
“Eles começaram a me ameaçar perguntando onde era a sala do patrão. Já entraram falando que queriam R$ 30 mil. Um deles foi para o caixa com uma outra moça e um ficou comigo e as crianças. A todo momento ameaçavam atirar nas crianças”, contou.
A vendedora contou ainda que uma irmã dela, que trabalha no local há mais de 20 anos, foi obrigada a levar um dos assaltantes para o escritório onde estava o empresário.
“O assaltante entrou e minha irmã voltou. A partir daí nós só ouvimos os disparos. Tinha uma funcionária recebendo o pagamento e ela se escondeu no banheiro na hora. Ela só ouviu ele pedindo o dinheiro e o nosso patrão falando que não tinha mais”, revelou.

 

Velório

Centenas de pessoas participaram do velório e enterro do empresário Roberto Misse Júnior, que aconteceu no Cemitério Parque, no bairro IBC, em Cachoeiro de Itapemirim.
O empresário e primo do comerciante, Flávio Misse, 45 anos, lembrou da personalidade 'família' que Roberto tinha. “Estamos arrasados. O Bebeto era um cara família que vivia para esposa, os filhos e para aquela loja. Era maravilhoso. O que a gente está vivendo é uma tragédia, uma coisa que é fora da nossa realidade. A família precisa de muita força nesse momento”, disse.
O advogado Bruno Fajardo, 40 anos, tem um escritório de contabilidade próximo a loja e tinha o costume de tomar café com Roberto todos os dias antes do horário de abertura das lojas. Foram mais de 10 anos nessa rotina. “Era muito educado, temperamento calmo, pessoa solidária. Fica a saudade de uma pessoa de boa conduta”, lamentou.
 
Secretário acredita em novidades nos próximos dias
Entre as autoridades que compareceram ao velório estava o secretário Estadual de Segurança Pública, André Garcia. Ele chegou no início da tarde acompanhado de policiais militares e civis. O secretário revelou que acredita que até na próxima semana, terá novidades sobre o caso.
“É um fato que a gente reputa como irrecuperável. Eu sei que eu tenho a condição de secretário de segurança, mas nessa horas a gente vem mais para dizer que infelizmente não foi possível resolver a situação para prevenir essa tragédia que acometeu. Temos as imagens e estamos trabalhando as informações. Certamente nos próximos dias vamos dar uma resposta para a família e para a sociedade”, falou.

 


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