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02/07/2015 às 15h00min - Atualizada em 02/07/2015 às 15h00min

Família e amigos fazem campanha para ajudar bebê com doença rara

De acordo com a família, o transplante gira em torno de US$ 1 milhão e só é feito nos Estados Unidos

Gazeta Online

Familiares e amigos de um bebê de oito meses de idade realizam uma campanha para arrecadar dinheiro. Alice de Melo Ferreira tem uma doença rara no intestino e a família não consegue custear o tratamento. Por causa do doença, ela não consegue absorver todos os nutrientes e, com isso, não se desenvolve. A garotinha está internada desde que nasceu. A família reside às margens da BR 101 Sul, em Presidente Kennedy.

Nos primeiros dias, Alice não conseguia se alimentar direito e o diagnóstico de Megacólon Congênito veio quando ela tinha dois meses de vida. Desde então, a mãe da menina, a dona de casa Vanessa de Melo Ferreira, começou a pesquisar sobre a doença. “Ela não aceitava o leite, nem 2 ml. Foi feita uma cirurgia, mas da mesma forma que beneficia, ela não consegue se desenvolver. Descobrimos que um hospital dos Estados Unidos faz o transplante, mas custa em torno de US$ 1 milhão”, contou. 


Devido à falta de nutrientes, Alice tem o mesmo peso de quando nasceu, pouco mais de 3,100 kg. Preocupada, a família corre atrás do tratamento. “Desde que ela nasceu ela está na UTI. É difícil você chegar em casa procurar sua filha e ela não está. A gente esta correndo atrás da saúde pública para levar ela para hospitais melhores.”, disse. 

E para conseguir levantar esse dinheiro, uma amiga da família organizou a campanha 'Alice: juntos somos mais'. “Lançamos essa campanha para tirar ela desse sofrimento. É uma luta diária. É matar um leão por dia. Tem dia que ela está bem, tem dia que não”, finalizou. 

O dados da conta para quem quiser e puder ajudar são:
Banco do Brasil
Agencia 0083-3.
Cc: 62509-4 .
Correntista: Vanessa de Melo Ferreira. 

A doença 

O megacólon é uma dilatação e alongamento anormais do intestino grosso, congênito ou adquirido, frequentemente associado à presença de obstruções intestinais. O megacólon congênito é também conhecido como doença de Hirschsprung, nome dado em homenagem ao médico dinamarquês Harald Hirschsprung, que foi quem primeiro a descreveu em 1886.

No megacólon congênito, presente desde o nascimento, ocorre um defeito genético em que partes do intestino grosso não recebem as terminações nervosas que controlam as contrações intestinais. Como consequência, os movimentos peristálticos não se dão e as fezes ficam retidas no intestino, ao invés de se encaminharem em direção ao ânus.


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