A Secretaria de Segurança do Estado do Espírito Santo, junto com a PC, PM e Corpo de Bombeiros, em entrevista coletiva na manhã de hoje(23), afirmou que o pai das crianças que morreram carbonizadas em Linhares, na madrugada do dia 21 de abril, estuprou ambas crianças antes de espancá-las a fim de desacorda-las para que pudesse atear fogo sem reação das mesmas, e ocultar vestígios dos atos ilícitos praticados por ele. Desde o início das investigações foram encontrados indícios de homicídio, e não morte acidental por conta de um incêndio conforme depoimento do acusado.
Segundo a perícia, foram encontrados vestígios de sêmen humano no orifício anal das crianças e sangue em várias áreas da casa, principalmente no banheiro. Após estupra-las, espanca-las e desacorda-las, o pai levou as crianças para o quarto e ateou derivado de petróleo sobre elas para acelerar a carbonização e tentar apagar vestígios de seus delitos.
As crianças foram encontradas próximas uma da outra, mas não estavam abraçadas como noticiado anteriormente pela imprensa. A soma das penas de George Alves, acusado de ter praticado o crime, pode chegar a 126 anos de prisão.