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11/06/2019 às 20h56min - Atualizada em 11/06/2019 às 20h56min

Após acordo de delação premiada, empresário Marcelo Marcondes Soares é solto pela Justiça

Gazeta Online
Foto: o empresário Marcelo Marcondes Soares
Após celebrar um acordo de colaboração premiada com o Ministério Público Estadual (MPES), o empresário Marcelo Marcondes Soares, alvo da Operação Rubi, deixou o Centro de Detenção Provisória de Viana 2, por volta das 23 horas da última sexta-feira (07). Ele estava preso preventivamente.

O alvará de soltura foi expedido pela 2ª Vara Criminal de Vitória, conforme apurou o site Gazeta Online, confirmado pelo Kennedy em Dia. O empresário, que vive no Rio de Janeiro, responderá em prisão domiciliar. Uma das condições para ele sair do presídio foi se submeter ao monitoramento por tornozeleira eletrônica.


Segundo investigação do Ministério Público do Espírito Santo (MPES), Marcondes Soares foi flagrado levando mochila com dinheiro vivo à prefeita afastada de Presidente Kennedy, Amanda Quinta (sem partido), e ao ex-secretário de Desenvolvimento da cidade, José Augusto de Paiva, companheiro dela.

Três visitas do empresário ao casal foram monitoradas pela equipe do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MPES. Mandados de prisão foram cumpridos após a última delas, na casa de Amanda e José Augusto. Na ocasião, foram descobertos R$ 33 mil na mochila que ele levava.

O órgão ministerial garante que o dinheiro era a propina periódica entregue a José Augusto e Amanda para que a empresa Limpeza Urbana Serviços garantisse contrato e pagamentos na prefeitura, conhecida por concentrar significativa riqueza oriunda de royalties de petróleo e acumular escândalos de corrupção.

Marcelo Marcondes Soares é uma das sete pessoas contra as quais o MPES ofereceu denúncia criminal. A apuração envolve, ainda, outras três prefeituras: Marataízes, Piúma e Jaguaré. Contudo, a primeira denúncia foca nas descobertas na cidade de Kennedy.

A operação foi deflagrada no dia 8 de maio, com a prisão da prefeita e de empresários. Outras pessoas ligadas à empresa Limpeza Urbana seguem presas preventivamente. Entre elas, o motorista de Marcondes que formalmente era sócio da firma, mas, na prática, era apenas laranja do negócio.


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