O Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES) converteu a prisão em flagrante de Amanda Quinta Rangel(PSDB), prefeita de Presidente Kennedy, em prisão preventiva. Isso significa que ela ficará presa durante a fase de instrução processual.
A audiência de custódia durou uma hora, das 10h às 11h, e aconteceu na manhã desta sexta-feira (10) na sede do Tribunal, na Enseada do Suá, em Vitória.
A gestora de Presidente Kennedy foi presa na quarta (8) durante a Operação Rubi.
Amanda chegou acompanhada por seus advogados à sede do TJES, por volta das 9h30 desta sexta (10). Ela foi ouvida pelo desembargador Fernando Zardini e pelo sub-procurador geral de Justiça Judicial do MPES Josimar Moreira.
Com a decisão do Tribunal, Amanda continuará presa no Centro Prisional Feminino de Cachoeiro de Itapemirim (CPFCI).
A Operação Rubi foi baseada em informações de ex-funcionários da empresa de limpeza urbana. O promotor de Justiça Vitor Anhoque Cavalcanti acredita que desde o início do contrato essas transações aconteciam, apesar do Ministério Público ter acompanhado duas delas.
Com o resultado da audiência de custódia, o advogado da prefeita, Altamiro Thadeu Frontino Sobreiro, afirmou ao site Aqui Notícias que “entende desnecessária a prisão preventiva decretada nesta sexta. A prefeita já havia sido afastadas por 60 dias do cargo e proibida de adentara em qualquer órgão da Administração Pública Municipal. Em razão dessa medida não haveria qualquer risco de prejudicar as investigações, motivo pelo qual a defesa manejará instrumentos cabíveis contra a prisão”, ressaltou o advogado.
Quem assumiu o comando da prefeitura foi o vice-prefeito Dorlei Fontão da Cruz (PSD).