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01/05/2018 às 22h36min - Atualizada em 01/05/2018 às 22h36min

Bombeiros vão usar drones com câmera de calor na busca por vítimas de prédio que desabou em SP

Uso de equipamentos para retirada de escombros só será feita, inicialmente, no entorno do prédio. Trabalhos vão varar a madrugada e devem durar uma semana.

 

As equipes de resgate do Corpo de Bombeiros vão usar câmeras que detectam calor instaladas em drones nas buscas por sobreviventes do desabamento em prédio no Largo do Paissandu, no Centro de São Paulo, ocorrido na madrugada desta terça-feira (1º). Os trabalho vão prosseguir pela madrugada desta quarta (2).

A câmera térmica é capaz de separar o calor da pele humana e detectar pessoa com sobrevida.

Havia no prédio 372 pessoas, de 146 famílias, segundo o Corpo de Bombeiros. Dessas, 44 pessoas ainda não foram localizadas --o que não significa necessariamente que todas estivessem no prédio.

Muitos moradores preferiram ficar no Largo do Paissandu em vez de ir aos centros de acolhimentos da Prefeitura. Eles disseram que iria passar a madrugada por ali.

O porta-voz do Corpo de Bombeiros, capitão Marcos Palumbo, afirmou que a corporação vai levar 48 horas para começar a mexer na estrutura do edifício de 24 andares que desabou em incêndio nesta madrugada no Centro de São Paulo. Os trabalhos no local devem durar uma semana.

 

Palumbo informou que se trabalha no momento com uma única pessoa que está sendo buscada. Trata-se de um homem que estava sendo resgatado por bombeiros no momento do desabamento do prédio. Também não há informação sobre possíveis mortos. Um bombeiro que tentou resgatar o morador disse que se tivesse mais 30 ou 40 segundos teria conseguido salvá-lo.

Segundo Palumbo, durante as buscas por possíveis feridos e na retirada de escombros nas primeiras 48 horas, o uso de equipamentos como retroescavadeiras só será feito na área do entorno da edificação. Na área que envolve a estrutura do prédio, serão feitos, inicialmente, somente trabalhos manuais para garantir a segurança dos bombeiros e de possíveis feridos.

“Em 48 horas, não vamos mexer na parte estrutural, só limpeza no entorno do local. É necessário fazer esse tipo de atuação, porque se não fizer, uma retroescavadeira pode bater lá dentro e afetar as estruturas”, disse Palumbo.

 

 


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