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18/08/2021 às 09h22min - Atualizada em 18/08/2021 às 09h22min

Veja como votaram os deputados do ES; Câmara aprova em 2º turno volta das coligações

Maioria dos parlamentares do Estado votou a favor de texto que restringe alcance de decisões do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre as eleições

Da Redação

Por 347 votos a 135, a Câmara dos Deputados aprovou em segundo turno nesta terça-feira (17) a proposta de emenda à Constituição (PEC) da reforma eleitoral. 

O texto traz de volta as coligações entre partidos nas disputas proporcionais e restringe o alcance de decisões do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre as eleições. 

Dentre os capixabas, votaram a favor Amaro Neto (Republicanos); Soraya Manato (PSL); Evair de Melo (PP); Lauriete (PSC); Helder Salomão (PT); Norma Ayub (DEM); e Ted Conti (PSB). Apenas Felipe Rigoni (PSB) e Da Vitória (Cidadania) votaram contra a medida. O deputado Neucimar Fraga (PSD) não votou. 

A proposta segue para o Senado, onde também precisará ser aprovada em dois turnos até outubro e deve encontrar resistências. A disposição dos senadores em não dar seguimento à proposta promete ser mais uma fonte de atrito entre as duas casas. 

As coligações proporcionais foram extintas pelo Congresso em 2017, e as eleições de vereadores em 2020 foram as únicas realizadas sob a vigência da regra. 

TSE

O texto aprovado pela Câmara dos Deputados limita a atuação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e até do Supremo Tribunal Federal (STF) no processo eleitoral, a partir das disputas de 2022. 

Caso essa versão seja mantida, qualquer decisão das duas Cortes só poderá começar a valer se tiver sido aprovada um ano antes das eleições, respeitando a regra da anualidade.

Se essa norma estivesse em vigor em 2020, a reserva de recursos do Fundo Eleitoral e do horário de propaganda no rádio e na TV para candidatos negros não teria valido nas eleições municipais daquele ano, por exemplo. 

Em setembro de 2020, o ministro do STF Ricardo Lewandowski decidiu que a regra deveria valer para as eleições municipais ocorridas em 15 de novembro. O plenário do tribunal manteve o entendimento, apesar dos protestos dos partidos.


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