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15/09/2015 às 13h09min - Atualizada em 15/09/2015 às 13h09min

Mulher é intimada por pedir para "Deus levar prefeito e devolver Cristiano Araújo"

"Oh, Deus. Leve a Dilma e o Casteglione e devolva meu Cris Araújo", publicou a assistente administrativa Juliana Louzada, 28 anos

Gazeta Online

Não terminou bem uma "brincadeira" de uma assistente administrativa que desejou, em uma postagem no Facebook, que Deus levasse o prefeito de Cachoeiro de Itapemirim, Carlos Casteglione,  e a presidente Dilma Rouseff, e devolvesse o cantor Cristiano Araújo, morto em um acidente de carro no dia 24 de junho. Juliana Louzada, 28 anos, moradora de Cachoeiro, foi intimada pela Justiça a prestar esclarecimentos em uma audiência nesta terça-feira (15), na cidade do Sul do Estado.

A ação foi movida pelo prefeito Carlos Casteglione, que se sentiu ameaçado e vítima de injúria e difamação com a publicação, postada no Facebook dois dias depois da morte do cantor sertanejo."Oh, Deus. Leve a Dilma e o Casteglione e devolva meu Cris Araújo", publicou ela.

Foram assessores da prefeitura que avisaram o chefe do executivo municipal. A assistente administrativa, entretanto, diz que não desejou que os políticos morressem.

"Pedi que Deus levasse, mas não disse para onde, não disse que era para a morte. Como ele pode dizer que eu quero a morte dele? Foi uma brincadeira e vou perder uma tarde de trabalho por causa disso. Se ele não tem o que fazer, eu tenho", desabafa Juliana, fã de Cristiano Araújo.
 
Dias depois, Juliana apagou a publicação depois que foi alertada por um servidor da Prefeitura que a frase poderia causar um transtorno para ela. A assistente, porém, diz que não se arrependeu da 'brincadeira'.
 
"Quanta gente xinga o prefeito e ele não faz nada? Foi uma brincadeira e um desabafo ao mesmo tempo com toda a situação da política da cidade e do Brasil. Nosso país está parado. Por isso, não me arrependo e faria tudo de novo", afirma Juliana.
 
Essa primeira audiência é de conciliação entre a assistente e o político. Caso não haja acordo, o prefeito tem a opção de seguir com o processo na Justiça e Juliana pode ter que prestar serviços comunitários se for condenada.
 
Carlos Casteglione foi procurado, por meio da assessoria de imprensa da Prefeitura, mas a administração municipal informou que não comenta assuntos pessoais do prefeito.


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