A disparidade entre a arrecadação de royalties de petróleo e o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) em Presidente Kennedy chama a atenção.
A cidade que mais arrecada dinheiro do petróleo no País — quase R$ 28 mil por cada um dos 11.600 habitantes, valor 11 vezes maior do que a média nacional, de R$ 2.500,00 — ainda carece de serviços básicos como água tratada e esgoto.
Mas, para a prefeita da cidade, Amanda Quinta, o dinheiro até hoje aplicado no município ainda não teve impacto para alterar o IDH. Ela afirmou investir em obras de infraestrutura, como asfalto e saneamento, além de saúde e educação.
“Temos um plano de saneamento e de obras de infraestrutura, como creches e escolas. O asfaltamento também é uma das maiores necessidades do interior, temos projeto de 163 quilômetros de asfalto”. Segundo ela, seis trechos que interligam a sede às comunidades já estão sendo licitados.
Uma das obras mais aguardadas é o asfaltamento da avenida Orestes Bahiense, que dá acesso à sede de Presidente Kennedy e hoje é de chão. “Conseguimos republicar o edital, que foi questionado no Tribunal de Contas, para que a gente prossiga com essa licitação, que é um dos grandes sonhos da população”, informou Amanda.
Em menos de 30 dias, será dada a ordem de serviço, de acordo com ela. Em relação ao esgoto, que não é tratado, a previsão é que, após a licitação, em 24 meses 80% da área urbana tenha cobertura.