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28/07/2020 às 16h56min - Atualizada em 29/07/2020 às 00h01min

As drogas para tratamentos mais evoluídos

O tratamento utilizado nas clínicas de reabilitação para dependentes químicos responde a um ciclo, onde as etapas para cada droga em específico contam com um grupo de medicamentos apropriados.

DINO
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O espectro de drogas e substâncias utilizadas no tratamento nas clínicas de reabilitação para dependentes químicos pertence a diversos grupos e possui várias características e efeitos com a intensidade relacionada ao grau de sensibilidade do usuário.

Com o passar do tempo e o desenvolvimento da ciência, os tratamentos estão ficando cada vez mais personalizados ao indivíduo e ao tipo de droga, mas ainda é preciso e possível avançar muito nesta área.

Um grupo de alcaloides e ácidos costuma ser mais relevante nos impactos clínicos e sociais, provocando os casos mais graves atendidos na clínica de reabilitação de dependentes químicos.

As drogas de maior consumo nos dias atuais são a maconha, cocaína, heroína, crack, ecstasy e LSD.

O álcool também é uma droga de consumo importante, sendo a mais utilizada e com a maior quantidade de dependentes, pois possui o agravante de ser legalizada.

Cigarro também causa muitos problemas, porém não são substâncias psicoativas como o caso do tabaco.

O álcool possui técnicas de tratamentos que conseguem resolver a maioria dos casos antes de chegar à necessidade de internação.

O método é conhecido mundialmente e possui o maior índice de remissão dentre todas as drogas.

O tratamento utilizado nas clínicas de reabilitação para dependentes químicos responde a um ciclo, onde as etapas para cada droga em específico contam com um grupo de medicamentos apropriados.

Não é algo obrigatório e engessado, já que tudo está em constante adaptação e evolução, mas os ciclos costumam ser similares, assim como os grupos medicamentosos.

Sedativos costumam estar presentes no tratamento da fase de abstinência e compulsão para todas as drogas e todos os tipos de pacientes.

Neste grupo estão, principalmente, ansiolíticos e calmantes, em diversas variações de potência e dosagem.

Os mais conhecidos são o Clonazepan e os Diazepínicos (Diazepan, Valium, etc).

É um trabalho delicado, pois a clínica para reabilitação de dependentes químicos está lidando com pessoas com alto potencial de desenvolver novas dependências, e drogas psicoativas precisam de acompanhamento preciso em sua utilização nestes casos.

Depois de vencida a fase de abstinência, o tratamento começa a ser mais personalizado para cada tipo de droga.

Maconha:

A maconha recebe o apoio de uma substância conhecida como Rimonabanto, que em sua origem, é utilizada para o tratamento de pessoas com problemas de obesidade, com ação em zonas do cérebro que controlam a compulsão.

Em associação à esta droga, também são utilizados princípios antidepressivos de medicamentos como Fluoxetina e Buspirona, buscando o equilíbrio emocional do paciente.

Elevando o nível:

As drogas do “andar de cima”, os “venenos”, as “bombas”, como os alcaloides e os ácidos, recebem um tratamento à altura, com substâncias bem mais poderosas e agressivas.

Cocaína:

A cocaína recebe a aplicação do Topiramato, um químico com potente ação psicoativa, com potencial de controle de espasmos neurais, no nível da epilepsia, por exemplo, que são muito comuns no tratamento de dependentes químicos de cocaína.

Pergolide, um ativo muito utilizado no tratamento de convulsões e Mal de Parkinson, é introduzido no tratamento como apoio à recuperação do controle do corpo.

Crack:

O crack é a cocaína numa formulação mais concentrada e requer a ação de um psicótico mais poderoso, no caso, a Risperidona, ativa no controle de perturbações importantes do sistema neurológico, no nível da esquizofrenia, por exemplo.

O Topiramato e a Modafinil também são utilizados no tratamento específico da abstinência e compulsão do usuário dependente de crack, já que pela potência ampliada deste tipo de droga, os sintomas de ausência da substância também costumam ser mais longos no organismo.

Heroína:

Este opioide é muito poderoso e altamente agressivo, tanto nos efeitos, quanto na abstinência.

Para esta substância, além do que já costuma ser utilizado em outras drogas, são incorporadas a Metadona e a Buprenorfina, porque atuam em substituição à heroína, já que a abstinência completa é algo ainda impensado na lida com esta droga tão potente.

A estratégia de substituição trabalha com o princípio de “enganar” o cérebro e aliviar a ausência da droga principal, da qual se quer eliminar a dependência.

Estas substitutas emprestam um pouco da descarga de satisfação e prazer ao cérebro, enquanto as raízes da dependência da heroína vão sendo arrancadas.

Lembrando que todas estas substâncias medicamentosas mencionadas só podem ser consumidas a partir de prescrição médica.

Doenças paralelas:

O consumo desenfreado de drogas costuma causar problemas paralelos importantes, como a exposição a outras doenças, como as sexualmente transmissíveis, as que são transmitidas pelo compartilhamento de seringas e agulhas, como HIV, infecções, hepatites, e tantas outras de maior ou menor dano ao organismo e à vida das pessoas.

Invariavelmente, as clínicas de reabilitação para dependentes químicos, acabam tendo que aplicar os tratamentos para estas outras doenças associadas.



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