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29/04/2020 às 10h02min - Atualizada em 29/04/2020 às 10h02min

Polícia investiga abandono de jovem deficiente em Presidente Kennedy

Casal justificou à polícia que "o jovem estava dando muito trabalho em casa"; Segundo a polícia, o caso aconteceu na localidade Boa Esperança, interior do município

Da Redação - Com informações A Gazeta

A Polícia Civil de Presidente Kennedy investiga o caso de um rapaz de 24 anos, com deficiência mental, que teria sido abandonado pelos próprios pais neste fim de semana, na zona rural do município. O casal justificou à polícia que "o jovem estava dando muito trabalho em casa".

Segundo a Polícia Militar, o caso aconteceu na localidade Boa Esperança, interior do município de Presidente Kennedy. Populares contaram aos militares que o jovem foi abandonado na região no sábado (25), pelo casal moradores de Itapemirim. Todos estavam em um táxi. Moradores da comunidade kennedense viram a situação e conseguiram fazer contato com o motorista do veículo.


O pai do jovem voltou ao local no domingo e começou agredir fisicamente o filho. Os moradores conseguiram deter o homem e acionar a Polícia Militar. Para os militares, o pai confirmou que abandonou o filho, alegando que "ele estava dando muito trabalho em casa". Ele também afirmou que a decisão foi em comum acordo com a esposa e que, após deixar o filho no interior de Presidente Kennedy, fugiu em um táxi.

A esposa do homem foi encontrada em sua casa, no município de Itapemirim. O Conselho Tutelar foi acionado e o casal foi levado para a Delegacia de Itapemirim.

A Polícia Civil informou que os pais e o rapaz, de 24 anos, prestaram depoimentos e foram liberados pela autoridade policial de plantão, uma vez que não foi confirmado o abandono de incapaz. O caso segue sob apuração da delegacia de Presidente Kennedy, que iniciou diligências para verificação dos fatos.

O Conselho Tutelar de Itapemirim informou que foi acionado para ir à delegacia, porém, foi verificado que se tratava de um jovem de 24 anos. Logo, foram dispensados pelo delegado de plantão. O conselho explicou ainda que atua junto a denuncias de casos envolvendo jovens até 18 anos e, excepcionalmente, até os 21 anos, em outras situações. Depois da dispensa, não foram mais informados do caso.

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