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08/04/2020 às 08h58min - Atualizada em 08/04/2020 às 08h58min

Covid-19: mortes ocorridas na Grande Vitória e na Região Serrana seguem em investigação

Ao todo, seis mortes já foram confirmadas para o Novo Coronavírus. Os resultados das investigações atuais devem sair ainda nesta quarta

Da Redação

Com seis mortes com causas confirmadas para o Novo Coronavírus no Espírito Santo, o estado segue na investigação de dois novos óbitos, ocorridos por insuficiência respiratória. De acordo com a Secretaria de Saúde (Sesa), os casos em investigação foram registrados na Grande Vitória e na Região Serrana.

Segundo o subsecretário em Vigilância de Saúde, Luiz Carlos Reblin, que concedeu entrevista para um programa de TV, na terça-feira (07), um outro óbito que estava sendo investigado, foi descartado. O resultado para os dois que seguem sob suspeita, deve sair ainda nesta quarta-feira (08).

Reblin explicou que, desde que a covid-19 começou a circular no Brasil, todos os óbitos causados por alguma doença respiratória são investigados para Coronavírus, como uma regra nacional. Segundo ele, normalmente, os resultados podem sair em até 48 horas.

“Não é apenas o resultado do laboratório que faz a confirmação ou descarta, a gente precisa da informação de documentos. Quando temos tudo em mãos, em média de 24h, no máximo 48 horas, nós temos esse resultado. Quando dependemos de juntar a documentação, que é fundamental e importante, porque não pode ter erro nesse momento, a investigação pode durar uma semana ou mais”, disse.

O subsecretário ainda esclareceu que os familiares de qualquer caso confirmado do Novo Coronavírus são acompanhados e monitorados por equipes de saúde dos municípios. “A partir da confirmação de um caso, seja ele, uma pessoa que está ou não internada ou, infelizmente, se a pessoa for a óbito, o município onde é a residência dessa pessoa passa a monitorar e acompanhar os familiares. Tanto das pessoas com suspeitas, quanto também daqueles confirmados”, afirmou.

Sobre os testes realizados em pacientes suspeitos no Espírito Santo, Reblin destacou que o estado tem a capacidade de chegar a até 400 por dia. No entanto, o número atual de testes realizado é bem menor. “Nós temos realizado de 170 a 180 testes por dia. Com a definição de transição comunitária, que é aquela transmissão que a gente não sabe mais quem transmitiu para quem a doença, os exames passam a ser feitos com pessoas internadas, aquelas estado grave, e aquelas pessoas da Unidade Sentinela, que é a unidade que nós utilizamos para saber da circulação do vírus. Além das pessoas que têm os sintomas específicos da doença, que estejam em grupos de risco ou de grande potencial de transmissão de um para os outros”.

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