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16/01/2020 às 09h21min - Atualizada em 16/01/2020 às 09h21min

Água usada na produção da cerveja Belorizontina estava contaminada

​Segundo o Ministério da Agricultura, a contaminação aconteceu dentro da cervejaria. Diversos tanques da fábrica estavam contaminados

Da Redação
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) anunciou nesta quarta-feira (15) que a água usada na fabricação da cerveja Belorizontina estava contaminada com a substância dietilenoglicol. A contaminação aconteceu dentro da cervejaria Backer.

Segundo a pasta, diversos tanques da fábrica estavam contaminados pela substância tóxica. Até o momento, a presença de dietilenoglicol foi constatada em seis lotes da cerveja Belorizontina, e um da Capixaba, mesma cerveja da Backer, mas vendida com rótulo diferente no Espírito Santo. Os lotes são: L2-1354, L2-1348, L2-1348 (Capixaba), L2-1197, L2-1604, L2-1455, L2-1464.


Ainda não é possível dizer como a contaminação aconteceu. O Ministério da Agricultura considera como hipóteses, por exemplo, o uso indevido do dietilenoglicol, sabotagem e vazamento do produto na água.

PESSOAS INTERNADAS
Segundo a Secretaria de Saúde de Minas Gerais, 17 pessoas foram internadas com a suspeita de terem sido intoxicadas por dietilenoglicol. Destas, duas morreram e um terceiro óbito segue sendo investigado pela Polícia Civil. Todas elas foram diagnosticadas com síndrome nefroneural, doença que pode ser provocada pela ingestão de dietilenoglicol e causa problemas renais e neurológicos. O capixaba Luiz Felippe Teles Ribeiro, 37 anos, é uma das vítimas intoxicadas pela substância. Ele está internado em estado grave em Belo Horizonte, cidade onde mora com a esposa.


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