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17/03/2015 às 10h58min - Atualizada em 17/03/2015 às 10h58min

Acusado de roubar caixas eletrônicos no Espírito Santo se escondia em escuna

De acordo com o titular da Delegacia Patrimonial, Aéliston de Azevedo, o acusado morava na embarcação, comprada com o dinheiro dos roubos

Gazeta Online

Um jovem de 23 anos foi preso na última quinta-feira (12) acusado de praticar roubos à caixas eletrônicos no Espírito Santo. A Polícia Civil acredita que Luiz Gabriel de Almeida Simões faça parte de uma quadrilha responsável pelo arrombamento de vários caixas eletrônicos no Estado nos últimos meses, com estimativa de prejuízo no valor de R$ 500 mil.

Luiz Gabriel foi preso no bairro de Itacuruçá, na cidade de Mangaratiba, no Rio de Janeiro, dentro de uma escuna. De acordo com o titular da Delegacia Patrimonial, Aéliston de Azevedo, o acusado morava na embarcação, comprada com o dinheiro dos roubos.

Suspeita-se de que o acusado tenha participado de oito crimes cometidos somente na Grande Vitória. Mas ao ser preso, ele confessou quatro, todos realizados no segundo semestre do ano passado.

Os crimes foram cometidos, segundo a polícia, com Luiz Henrique Nascimento Silva, 28 anos, conhecido como "Luxo", natural de Cuiabá, em Mato Grosso; e Celso Rodrigo Ferreira, 24 anos, que é de Foz do Iguaçu, no Paraná. Os dois estão foragidos e têm mandados de prisão preventiva em aberto. Luiz Gabriel era o responsável por levar a quadrilha até os locais do crime. 

A última ação de Luiz Gabriel, de acordo com a investigação, foi no dia 31 de dezembro do ano passado, no Shopping Playstation, localizado na região do Triângulo das Bermudas, na Praia do Canto. O caixa eletrônico do Banco do Brasil foi arrombado e R$ 80 mil foram levados.

Foram seis meses de investigação até chegar à Luiz Gabriel, no Sul Fluminense. Aéliston de Azevedo afirma que o acusado vivia na escuna no meio de parentes, sem desconfiar que a polícia o procurava. O rapaz utilizava a escuna para trabalho. A polícia acredita que ele fazia passeios turísticos para arrecadar dinheiro. O titular da Delegacia Patrimonial afirma que o rapaz tem uma conduta "abusada".

"Quando ele foi preso ele indagou: 'vocês só investigam os crimes que eu cometo, o tanto que tenho trabalhado não é questionado'. Ele foi inconsequente. Ele tem que assumir os erros dele. E a polícia está aqui para cobrá-los", afirmou.

Materiais utilizados nas ações criminosas, como maçarico e gás acetileno, foram encontrados na casa da família do rapaz no bairro Hélio Ferraz, na Serra, após a polícia cumprir um mandado de busca e apreensão. Oito pessoas são investigadas pela polícia suspeitas de compor a quadrilha.

Luiz Gabriel já tinha passagem na polícia por porte de armas. O suspeito será indiciado por associação criminosa e furto qualificado, podendo pegar até oito anos de prisão.


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