12/12/2019 às 10h41min - Atualizada em 12/12/2019 às 10h41min
Empresa pode implantar fábrica de papel em Presidente Kennedy
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Uma fábrica de papel deve ser implantada no Sul do Espírito Santo. O nome da cidade que vai receber a planta industrial ainda não foi divulgado mas, segundo fontes de mercado, as negociações já estão avançadas. A empresa, continua a fonte, é de capital aberto e relevante no mercado nacional. A estimativa é de que a fábrica gere ao menos 500 empregos diretos.
A indústria de celulose é forte no Espírito Santo, o que coloca o Estado em vantagem em relação aos demais entes federados. Para dar uma ideia, quando a Fibria e a Suzano tiveram sua união consolidada, em janeiro deste ano, o grupo tornou-se o maior líder global na produção de celulose de eucalipto. Só em Aracruz, o grupo produz 2,3 milhões de toneladas branqueadas por ano. Matéria-prima ao alcance das mãos é ponto para o ES.
O nome do município que vai receber o empreendimento ainda é um mistério, mas há especulações de que se trata de Presidente Kennedy, apesar de a Prefeitura negar que tenha sido acionada. Mas os bons indicadores do município, aliados ao início das obras, previsto para 2020, do Porto Central, aos trabalho de geoprocessamento que está sendo feito na cidade com a proposta de um distrito industrial e os incentivos fiscais colocam Kennedy no topo da lista dos mais visados pelas empresas. O Fundo de Desenvolvimento Econômico do Sul do Espírito Santo (Fundesul) de Presidente Kennedy também pode pesar na decisão. Com cinco linhas de crédito e taxas de juros diferenciadas, o programa oferece entre R$ 50 mil a R$ 20 milhões em financiamento para quem quer empreender no local. Apesar do avanço do digital, o papel ainda é um produto em alta no mercado. No Brasil, estima-se que o consumo é de quatro quilos por habitante, um número bem inferior ao dos países desenvolvidos, que é de 12 a 18 quilos por habitante ao ano.
