Em tempo recorde a Câmara Municipal de Marataízes votou e aprovou na noite desta terça-feira (10) o aumento dos salários dos vereadores, prefeito e vice-prefeito para a legislatura 2021/2024.
O Projeto de Lei 61/2019, assinado por todos os vereadores, foi protocolado na Câmara na segunda-feira (9) e estava propondo reajuste de até 83% nos subsídios.
Na tarde de hoje, após repercussão negativa, os vereadores se reuniram para discutir o assunto e na sequência o Legislativo publicou em seu portal uma nota oficial justificando o reajuste.
Às 18h, numa sessão ordinária que durou aproximadamente 10 minutos, por unanimidade, os parlamentares aprovaram o aumento dos salários.
Projeto inicial
O projeto inicial pretendia reajustar o salário do prefeito, que hoje recebe R$ 18 mil, para R$ 22 mil, um aumento de aproximadamente 34%. O vice-prefeito, que hoje ganha R$ 9 mil, receberia R$ 16 mil, reajuste de quase 80%. Já os vereadores, que hoje recebem R$ 5.246,02, passariam a receber o subsídio de R$ 9.600,00, reajuste de aproximadamente 83%.
Se a proposta fosse aprovada da forma que foi apresentada inicialmente, o custo extra aos cofres públicos na próxima legislatura seria de R$ 3.244 milhões.
Como ficou
Com a apresentação de emendas, o salário do prefeito para o próximo mandato poderá ser de R$ 20 mil, aumento de aproximadamente 12%. O vice, poderá receber R$ 10 mil, aumento de aproximadamente 12%. Já o vereadores poderão receber R$ 7,5 mil, aumento de aproximadamente 45%.
A proposta aprovada agora será encaminhada para o prefeito Robertino Batista, o “Tininho” (PDT) que poderá vetar ou aprovar o reajuste salarial.
Custo total após aumento
Se sancionado o projeto de lei, o município de Marataízes terá as seguintes despesas entre 2021 a 2024 com salários de agentes públicos:
*O prefeito de Marataízes receberá em quatro anos R$ 960 mil
*O vice-prefeito receberá em quatro anos R$ 480 mil
*Os 13 vereadores, sem contar as despesas extras e salários de assessores, custarão aos cofres públicos entre 2021/2024 R$ 4.68 milhões.
*Todos os agentes públicos, sem contar os assessores, custarão em quatro anos R$ 6.120 milhões, ou seja, R$ 1.551 milhão a mais, o que representa uma despesa extra de aproximadamente 35%.
