Kennedy em Dia Publicidade 1200x90
21/03/2019 às 09h46min - Atualizada em 21/03/2019 às 09h46min

Bullying na escola: o que é e como combater

Tudo que você precisa saber sobre o bullying, um problema comum em muitas escolas. Entenda o que pode ser considerado bullying e veja como combatê-lo.

Blog Wpensar
Um leitor que participa do grupo de whatsapp do Kennedy em Dia (entre no grupo aqui), sugeriu uma matéria sobre o bullying nas escolas. Separamos um artigo bem explcativo do blog Wpensar. Confira!

Muito se fala sobre o bullying, problema que afeta qualquer escola em algum grau. Porém, a compreensão que se tem a respeito do assunto é, em geral, muito rasa, o que impede o desenvolvimento de boas estratégias para lidar com a questão.

Entretanto, o combate ao bullying deve ser uma prioridade das instituições de ensino, pois as práticas de intimidação que constituem o “bullying” podem causar enormes danos a toda a comunidade escolar.

Pensando em te ajudar a tornar sua escola um ambiente mais saudável, preparamos esse artigo com tudo que você precisa saber sobre o bullying: o que é, quais as causas, quais as consequências e como combatê-lo. Acompanhe

O termo bullying é uma palavra da língua inglesa, gerúndio do verbo “to bully”, que apesar de não ter uma tradução exata para o português, pode ser entendida com o sentido de “intimidar”, “ameaçar”, “maltratar” e “oprimir”. Desde meados da década de 1990 o termo tem sido usado para descrever agressões físicas ou psicológicas, intencionais e repetidas, praticadas por uma pessoa ou um grupo contra uma vítima que tem menos condições de se defender, em uma relação desigual de forças.

Portanto, “bullying” pode ser entendido como qualquer comportamento que vise causar dor e angústia a outra pessoa sistematicamente, seja através de demonstrações de força física ou de modo a agir sobre o psicológico da vítima.

Diversas práticas podem ser usadas com intenção de maltratar uma vítima. Algumas agressões são mais evidentes, como xingamentos ou uso de violência física, por exemplo. Porém, outros fatores menos óbvios também podem provocar sofrimento intenso, e deve-se, portanto, estar atento a todas essas questões.

Veja alguns exemplos de práticas que devem ser entendidas como bullying:

Além desses exemplos, qualquer intimidação sistemática que provoque sofrimento deve ser considerada um caso de bullying e deve ser combatida.

O bullying é um problema que pode ocorrer em qualquer ambiente onde convivem pessoas. Por isso, há casos de bullying em ambientes de trabalho ou grupos de vizinhos, por exemplo. Porém, quando intimidações ocorrem no ambiente escolar, a instituição de ensino passa a ter responsabilidade e tem que agir para impedir qualquer violência.

Crianças e jovens, ainda em fase de formação, são especialmente suscetíveis ao bullying. Fora isso, em um ambiente como uma escola, que reúne um grande grupo de jovens, é possível que diferenças entre os alunos dêem origem a práticas inaceitáveis de discriminação.

Já existe uma lei antibullying no Brasil desde 2016. Ela prevê que as instituições de ensino tem o dever de promover campanhas de conscientização e desenvolver planos de ações para combater as intimidações no ambiente escolar. A legislação específica sobre o tema ressalta, ainda mais, a importância de combater o bullying.

O problema se torna ainda maior à medida em que muitos alunos que sofrem ou testemunham o bullying acabam por se calar, com medo de se tornarem as “próximas vítimas”. Assim, muitas agressões que deveriam ser repreendidas não chegam ao conhecimento da equipe da escola.

Todavia, isso não justifica a omissão da instituição ao lidar com casos de intimidações sistemáticas. Cabe aos professores, coordenadores, psicólogos e diretores estar sempre atentos a qualquer problema entre os alunos para agir rapidamente em caso de necessidade.

Em um grande número de casos a intimidação sistemática que começa no colégio chega ao ambiente virtual. Este é o chamado “cyberbullying”. Nesse caso, a escola praticamente deixa de ter controle sobre a situação, e o bullying pode se alastrar livremente.

Isso porque na internet os agressores  podem se valer do anonimato e ser ainda mais agressivos. Outro fator preocupante é o fato de que na internet os conteúdos ofensivos podem se propagar de maneira muito mais rápida e pouco rastreável, o que dificulta o trabalho da instituição de ensino na solução do problema. Desse modo, o trabalho de combate às intimidações precisa ser eficaz o suficiente para que agressões não cheguem à internet.

Não há uma única causa para casos de bullying. Porém, na maioria dos casos, alguns fatores psicológicos tanto do agressor quanto da vítima acabam desencadeando o problema. Muitas vezes os agressores são crianças ou jovens que vivem em um ambiente familiar onde há pouco respeito – o que os leva a reproduzir comportamentos violentos na escola. Além disso, há outras razões comuns que levam ao bullying.

Em resumo, o bullying geralmente se estabelece onde há disputas e diferenças entre os estudantes, onde uns procuram se afirmar frente a outros, estabelecendo uma relação de opressor e oprimido. Assim, o importante é combater preconceitos, incentivar a cooperação e trabalhar para criar uma cultura de paz na escola.

A prática de bullying é um problema que traz consequências negativas para todos. A instituição de ensino, as vítimas, as famílias e até mesmo os próprios agressores são prejudicados pela prática de intimidações sistemáticas. Além das sequelas psicológicas, as agressões podem provocar lesões e danos materiais – o que mostra o quão prejudicial pode ser o bullying.

Intimidações sistemáticas podem produzir consequências imediatas e consequências a longo prazo nos alunos. Quando há brigas e agressões físicas é possível que ocorram lesões – desde arranhões até lesões permanentes. Casos de violência física também podem levar à destruição de objetos pessoais da vítima ou patrimônio da escola, o que acarreta danos materiais. Além disso, problemas do tipo frequentemente chegam à justiça, que pode determinar indenizações, por exemplo.

Entretanto, as piores consequências para os alunos são as sequelas psicológicas causadas, que muitas vezes os acompanham pela vida toda. Vítimas de bullying podem desenvolver problemas de autoestima, fobias, depressão ou transtornos alimentares, por exemplo. Por outro lado, os agressores, se não forem devidamente acompanhados, podem vir a desenvolver comportamentos violentos e antissociais na vida adulta.

O ambiente escolar como um todo é prejudicado pela ocorrência de intimidações sistemáticas, pois ele se torna hostil e pouco convidativo quando está dominado pela violência entre os alunos. Esses casos, quando frequentes, podem tomar muito tempo da equipe da instituição de ensino. Quando se tem que apartar episódios de violência a todo momento, fica difícil pensar em melhorar a qualidade da educação e outras questões importantes podem acabar ficando de lado.

Além disso, a escola têm responsabilidades para com seus alunos e deve garantir a integridade e o bem-estar dos mesmos. Assim, uma escola pode ser até mesmo responsabilizada judicialmente por problemas relacionados ao bullying entre alunos, o que com certeza mancha muito o nome da instituição.

Já explicamos que muitos casos sequer chegam ao conhecimento da direção da escola, pois alunos costumam silenciar esse tipo de problema. Por outras vezes, agressões podem ser “camufladas” e justificadas como simples brincadeiras, o que não diminui a gravidade das mesmas. Assim, é preciso que a instituição de ensino aprenda a identificar o bullying por conta própria, observando alguns sinais que podem indicar problemas.

Uma vítima de bullying pode apresentar os seguintes sinais:

Por outro lado, agressores são, em geral, pessoas que costumam agir violentamente com colegas e professores e que tentam se colocar em posição de superioridade em relação ao grupo.

Ao identificar esses sinais em vítimas ou agressores, a escola precisa averiguar a situação, a fim de compreender se realmente se trata de um caso de bullying que deve ser tratado.

Além do trabalho de observação para identificar possíveis casos de bullying na escola, sua instituição pode utilizar alguns instrumentos que ajudam a identificar problemas de intimidações sistemáticas.

Um meio que sua escola pode utilizar para identificar situações de bullying é a criação de um canal de denúncias. Esse canal pode ser um formulário em um site, por exemplo, um e-mail específico para essa finalidade ou até mesmo um local na escola em que os membros da comunidade possam deixar por escrito as suas denúncias. Nesse caso, é interessante adotar um formulário de comunicação de caso de bullying, o que facilita a identificação e a análise de cada situação.

Sua escola também pode realizar pesquisas periódicas com os alunos para entender como o problema afeta a instituição. Nesse caso é preciso definir uma periodicidade e, a partir de então, distribuir (seja digitalmente ou fisicamente) um formulário com perguntas sobre o bullying. A partir da análise das respostas, o gestor certamente encontrará pistas que o ajudarão a identificar mais facilmente as agressões sistemáticas.

Já citamos as inúmeras consequências negativas trazidas pela prática do bullying. Entretanto, aqui vale ressaltar: sua escola não pode se omitir. É dever da sua instituição lutar para acabar com esse problema, já que ele prejudica a todos. Como se não bastasse, sua escola tem legalmente a responsabilidade de zelar pelos alunos.

Nós preparamos um artigo com as 13 razões pelas quais você deve combater o bullying constantemente. Veja os motivos abaixo:

Como você pode ver, há motivos de sobra para combater o bullying na escola. Nesse contexto, cabe a cada gestor elaborar estratégias de prevenção desse problema.

Como mencionamos, as escolas têm a responsabilidade de manter a integridade de seus alunos. E essa não é apenas uma responsabilidade implícita, isso é o que dispõe a legislação. Ou seja: quando o bullying na escola causa danos, a própria instituição pode ser responsabilizada, já que considera-se que ela foi negligente e falhou em seu dever de vigilância.

Essa é mais uma razão pela qual deve-se entender que o bullying não é algo normal, corriqueiro ou tolerável, e que também não é apenas um problema “entre colegas”. Como dissemos, cada caso de bullying representa uma falha no trabalho da escola, que torna-se também responsável por danos. Em algumas situações, essa responsabilidade pode ser cobrada judicialmente e a escola pode ter que enfrentar processos.

A conscientização e a criação de um ambiente positivo na escola são as melhores maneiras de prevenir problemas. Porém, quando casos de bullying já estão acontecendo, a rápida ação da escola, a adoção de medidas de punição adequadas e o diálogo com as famílias de vítimas e agressores são recursos fundamentais para resolver o problema.

É dever da escola, portanto, montar uma estrutura que permita o combate permanente aos casos de intimidações. Vale criar programas e ações pontuais (como palestras) para conscientizar sobre o problema. Fora isso, também é importante manter os pais sempre a par da vida escolar dos filhos, pois o contato próximo entre escolas e famílias é um dos melhores meios de identificar qualquer problema. Em resumo, é preciso melhorar a comunicação escolar e investir na prevenção do bullying.

Programas e ações pontuais podem ser criados para conscientizar sobre o bullying. Veja alguns exemplos do que você pode fazer:

Você pode, também, se basear em algumas campanhas antibullying que grandes companhias têm realizado. A Marvel, editora de histórias em quadrinhos, por exemplo, tem abordado a temática de combate ao bullying através de suas histórias de super-heróis. Já o Cartoon Network, canal de desenhos animados, criou uma campanha completa chamada “Chega de bullying”.

Além disso, diversas ONGs têm proposto ações de combate ao bullying. A norte-americana “Stomp Out Bullying”, ONG mais conhecida a tratar da questão, propõe o “Dia da camisa azul” na primeira segunda-feira de outubro, que deve servir para conscientizar todos os membros da comunidade escolar quanto aos males da prática de intimidações. Inspire-se nessas ideias e comece a combater o bullying agora mesmo na sua instituição!

Entretanto, o combate ao bullying deve ser uma prioridade das instituições de ensino, pois as práticas de intimidação que constituem o “bullying” podem causar enormes danos a toda a comunidade escolar.

Pensando em te ajudar a tornar sua escola um ambiente mais saudável, preparamos esse artigo com tudo que você precisa saber sobre o bullying: o que é, quais as causas, quais as consequências e como combatê-lo. Acompanhe

O termo bullying é uma palavra da língua inglesa, gerúndio do verbo “to bully”, que apesar de não ter uma tradução exata para o português, pode ser entendida com o sentido de “intimidar”, “ameaçar”, “maltratar” e “oprimir”. Desde meados da década de 1990 o termo tem sido usado para descrever agressões físicas ou psicológicas, intencionais e repetidas, praticadas por uma pessoa ou um grupo contra uma vítima que tem menos condições de se defender, em uma relação desigual de forças.

Portanto, “bullying” pode ser entendido como qualquer comportamento que vise causar dor e angústia a outra pessoa sistematicamente, seja através de demonstrações de força física ou de modo a agir sobre o psicológico da vítima.

Diversas práticas podem ser usadas com intenção de maltratar uma vítima. Algumas agressões são mais evidentes, como xingamentos ou uso de violência física, por exemplo. Porém, outros fatores menos óbvios também podem provocar sofrimento intenso, e deve-se, portanto, estar atento a todas essas questões.
 


Notícias Relacionadas »
Comentários »
WhatsApp
Atendimento
Fale conosco pelo Whatsapp