Presidente Kennedy registrou duas mortes em menos de cinco dias por AVC (acidente vascular cerebral), e população ficou apreensiva por conta de um problema de saúde que mata ou pode deixar sequelas graves. As vítimas recentes foram o pastor Presbiteriano, Ivan Ribeiro e a funcionária pública, Luciana Garcia. O Kennedy em Dia preparou um material para agregar ao seu conhecimento sobre, mostrando sintomas e como podemos evitar. Não deixe de ler.
AVC
O acidente vascular cerebral (AVC) voltou a ser a causa de mortes mais comum no Brasil, de acordo com dados da Sociedade Brasileira de Neurologia. Isso se deu, principalmente, por conta do recuo da pandemia da Covid-19 nos primeiros quatro meses do ano.
Entre janeiro e abril de 2022, os AVCs e infartos foram as principais causas de mortes no Brasil. De acordo com dados do Portal da Transparência dos Cartórios de Registro Civil, foram registradas 32.127 mortes por AVC e 32.093 por infartos.
O que é o AVC
O AVC é uma doença grave, que representa uma alteração no fluxo sanguíneo do cérebro humano. Os acidentes vasculares cerebrais se dividem em dois tipos: isquêmico, que é o mais comum e menos grave, e hemorrágico, mais raro, mas muito mais grave.
O AVC isquêmico se dá quando os vasos sanguíneos são entupidos por uma trombose ou embolia, este tipo de acidente vascular cerebral corresponde a 80% dos casos. Já o AVC hemorrágico acontece quando os vasos sanguíneos do cérebro se rompem.
AVC sempre causou muitas mortes
O acidente vascular cerebral sempre foi a principal causa de mortes no Brasil, além dos óbitos, é uma das razões mais recorrentes para o aparecimento de sequelas e incapacitação de pessoas no mundo inteiro.
Apesar de mais comum em idosos, os jovens também correm risco de serem vítimas de um derrame cerebral. O diagnóstico precoce de um AVC é fundamental para evitar sequelas e mortes por conta da doença.
Entre os principais sintomas do AVC estão dificuldade em andar, falar e compreensão, paralisia ou dormência na face, perna ou braço, perda temporária da visão, tontura, vertigem e confusão mental, dor de cabeça de forte e persistente.
Os principais sintomas de AVC são:
Alteração aguda da fala, incluindo dificuldade para articular, expressar ou para compreender a linguagem. Dor de cabeça súbita e intensa sem causa aparente. Instabilidade, vertigem súbita intensa e desequilíbrio associado a náuseas ou vômitos.
Os sintomas são iguais para homens e mulheres. Alterações motoras súbitas, como fraqueza muscular, incoordenação ou incapacidade de movimentar uma parte do corpo —geralmente braço e perna de um lado só do corpo —, e dormência na face, braço ou perna estão entre os sinais mais marcantes da doença.
O paciente ainda pode apresentar dificuldade na fala, conversando de forma devagar e confusa. Alterações sensitivas, como cegueira, mudanças nos níveis de consciência, sonolência e confusão mental também aparecem. São registradas ainda queixas de dor de cabeça repentina, aumento de pressão intracraniana e náuseas e vômitos.
Como evitar
Obviamente, a melhor forma de driblar um derrame é evitar os fatores de risco modificáveis. "Mas você pode ter um AVC mesmo assim. Porém, é importante deixar claro que em cerca de 80% dos casos a pessoa poderia ter feito algo para mudar o desfecho. Você precisa fazer atividade física, controlar seu peso, gordura abdominal e a pressão arterial, reduzir o colesterol, não abusar do álcool, evitar o estresse, não fumar e fazer acompanhamento médico," disse Letícia Januzi, neurologista vascular do Hospital Universitário da Universidade Federal de Alagoas. A neurologista vascular Andrea Almeida, do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, afirma que controlar alguns fatores pode diminuir muito os casos.
"Há um aumento de 50% a 54% no risco de AVC se você tem hipertensão. Então, veja o tamanho do benefício de você controlar sua pressão. O diabetes pode aumentar a probabilidade de AVC em 13%, o estresse em 23%. É necessário se cuidar," concluiu Almeida.
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