O caminhoneiro Marcelo Pereira comprou o carro há 4 anos. O primeiro furto aconteceu no dia 15 de maio. “Seis horas da manhã, cheguei para pegar o carro, o portão aberto, o carro não estava”, contou.
No mesmo dia, ele fez um boletim de ocorrência e conseguiu encontrar o carro na região de São Pedro, em Vitória.
“Compartilhei no Facebook, no WhatsApp, as fotos do veículo com o contato e avisando que tinha sido furtado, e um amigo que mora lá me telefonou e me informou que o carro estava lá”, disse.
Depois do primeiro roubo, Marcelo teve a ideia de tirar o cabo da bobina do carro, que sem ela não é possível ligar o veículo. Mas no dia 22 de maio, uma semana depois do primeiro furto, o carro foi levado de novo.
“Fiquei um pouco cismado do caso se repetir e tirei essa peça. Sem essa peça, o carro não funciona. Mas mesmo assim, conseguiu levar. Não acreditei. Cheguei, de novo, e não encontrei o carro. Decepção”, completou.
Marcelo acredita que os crimes foram cometidos pela mesma pessoa ou pelo mesmo grupo. O carro é usado no trabalho e para as atividades do cotidiano.
“Agora, fica mais difícil o deslocamento, tem que usar o caminhão da empresa e não se estaciona em qualquer lugar. Você não pode ficar por aí andando com caminhão, é mais caro. Então, atrapalhou bastante a minha vida”, finalizou.
A Polícia Militar disse que o índice de roubo e furto em Serra Sede, onde mora o Marcelo, é pequeno. E também informou que são feitas operações na região, mas até agora o carro não foi encontrado.
O caso está sendo investigado pela delegacia de furto e roubo de veículos.