Uma farmácia de Presidente Kennedy sofreu um golpe do pix após um pedido de compra via telefone para entrega delivery.
Ao receber o pedido, a farmácia totalizou uma compra de R$ 507,00. A compra foi entregue a mulher por meio do motoboy da farmácia. Ao entregar a mercadoria, o entregador recebeu o comprovante pix por agendamento. Chegando no estabelecimento, percebeu que o pix não tinha sido efetuado, tendo sido cancelado.
O motoboy retornou a residência em Praia de Marobá para receber o valor e a mulher alegou que tinha feito o pagamento. O funcionário da farmácia ao perceber que tinha caído no golpe, acionou a Guarda Civil Municipal que tem posto na comunidade, para ir até o local e pedir devolução dos produtos. Após a chegada da Guarda a mulher chegou a devolver cerca de R$ 350,00 em mercadoria, mas muitos deles já estavam com o lacre rompido ou usado.
Entre produtos usados ou com lacre rompido estão: shampoo, condicionador, pacotes de absorvente e remédios.
O crime ocorreu na tarde desta quinta-feira (30). O golpe do pix tem sido utilizado com grande frequência por bandidos ou pessoas de má índole no país após sua criação.
O “golpe do PIX”, ou do “whatsapp” ou qualquer outro assemelhado, é crime previsto no Código Penal, no parágrafo 2-A do artigo 171[1], como fraude eletrônica, com pena que varia de 4 a 8 anos e multa, podendo ser aumentada entre 1/3 a 2/3, em razão da gravidade do resultado, ou se for cometido contra idoso.