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11/11/2017 às 10h23min - Atualizada em 11/11/2017 às 10h23min

Vestido encontrado pela polícia é da Thayná, diz padrasto

A polícia encontrou a peça de roupa perto de uma ossada em uma lagoa de Viana, na manhã desta sexta-feira (10)

Gazeta Online
Foto: Bernardo Coutinho | GZ

 

O padrasto da menina Thayná – sequestrada no dia 17 de outubro, em Viana – reconheceu que a roupa encontrada pela polícia na manhã desta sexta-feira (10) é da enteada. A informação foi divulgada pelo delegado responsável pelo caso, José Lopes, da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

A mãe da Thayná, Clemilda Aparecida de Jesus, de 39 anos, ficou muito abalada quando o esposo reconheceu a roupa no DML de Vitória e nem conseguiu olhar a peça. Quando ouviu o companheiro confirmar que era o vestido da menina, Clemilda passou mal, chorou muito e saiu do departamento.

“A mãe pediu para ver a ossada, eu expliquei para ela como estava a situação, mas mesmo assim ela quis ver. Então fomos eu, o padastro e a mãe. Clemilda entrou, olhou a primeira veste e disse que não era da filha. Na outra mesa tinha outras vestes. Quando o padrasto foi para outra mesa, ele olhou, parou e disse: 'É'. Com isso, Clemilda passou mal. Ela não chegou a ver o vestido. É difícil, é pesado, DML é complicado. Ela caiu no chão gritando e chorando”, afirmou José Lopes.

Segundo o delegado, a peça de roupa encontrada é muito semelhante com a que Thayná usava no dia do sequestro. No entanto, mesmo com o padrasto reconhecendo que o vestido era da menina, somente o teste de DNA pode confirmar oficialmente se a ossada encontrada é da Thayná. A previsão inicial é que o exame fique pronto em 30 dias. O delegado José Lopes prometeu empenho da equipe para fazer com que esse prazo seja reduzido.

OPERAÇÃO EM VIANA

As ossadas de uma criança do sexo feminino e restos de roupas foram encontrados em um brejo, próximo a uma lagoa de Viana, na localidade de Areinha. As buscas foram realizadas por policiais do Grupo de Operações Táticas (GOT) da Polícia Civil e de militares do Corpo de Bombeiros.
Segundo o delegado, a polícia recebeu a informação de que Ademir Lúcio Araújo Ferreira, de 52 anos, acusado de sequestrar a menina Thayná, usava essa área para cometer os crimes contra as vítimas dele. "Fizemos um pente-fino na região com buscas na lagoa e no entorno e não localizamos nada. Por volta das 9h50 tivemos êxito em achar uma ossada de uma menina", ressaltou o delegado.

O delegado garantiu que vai pedir prioridade para que a identificação do corpo aconteça logo. O prazo protocolar é de no máximo 30 dias. A polícia já recebeu mais de 20 denúncias do caso por meio do 181. Ademir é considerado foragido.

O delegado José Lopes também afirmou que o matagal próximo ao brejo onde a ossada foi encontrada estava queimado, fato que ocorreu no dia 31 de outubro. Mesmo dia em que a polícia divulgou o caso Thayná, às 11 horas, apontando Ademir como suspeito do desaparecimento da menina.

 

 


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