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26/01/2022 às 16h30min - Atualizada em 26/01/2022 às 18h20min

Estudo aponta que depressão, ansiedade e dores musculares cresceram na pandemia

A ansiedade foi o principal motivo para que as pessoas procurassem terapia on-line, segundo estudo

DINO
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Estudo recente, publicado no The Lancet, mostra que a pandemia de Covid-19 causou um crescimento nos números de casos de depressão e ansiedade - avançando 28% na primeira e 26% na segunda, de 2019 a 2020, momento em que a pandemia teve início.

A questão diz respeito ao fato de que, quando diagnosticados esses quadros, outras questões crônicas e condições físicas também são identificadas. Estudo feito pelo Instituto de Psiquiatria (IPq) do Hospital das Clínicas de São Paulo apresentou que mais da metade dos indivíduos com algum transtorno no humor também mostrou complicações físicas - ressalta-se, a partir disso, a importância de uma clínica de fisioterapia que pode ajudar em alguns quadros físicos.

Especialista aponta ainda que o ponto mais grave da pandemia de Covid-19, nesses casos, foi o fato das pessoas terem ficado paradas e sem se movimentar. Além disso, ainda foi mostrado que indivíduos que possuem depressão e ansiedade, no geral, possuem mais tendência a terem uma percepção maior da dor.

Ansiedade e terapia on-line

Segundo estudo realizado pela OrienteMe, healthtech do ramo de saúde corporal, de julho a setembro de 2021, a ansiedade é o principal motivo para que as pessoas procurem terapia on-line. O estudo foi feito com 7.428 pessoas e mostrou que 75% dos participantes possuem o mesmo quadro; já 52% nunca tinham frequentado uma terapia. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2020, a ansiedade já estava presente na vida de 18 milhões de brasileiros, apresentando muitos gatilhos para o desenvolvimento do quadro.

"A ansiedade é um tema de grande importância no tratamento psicológico e é, sem dúvida, a questão mais procurada por nossos pacientes. O ano de 2021 fez com que o quadro de ansiedade fosse muito evidenciado, seguido de estresse, autoestima, autoconhecimento e conflitos familiares", aponta a líder de psicologia da OrienteMe.

O quadro mostrou como é importante focar em saúde emocional. "As pessoas realmente começaram a entender que ter uma vida saudável vai muito além de problemas físicos, pois os impactos emocionais são incontestáveis e requerem cuidado", completou a líder. No comparativo com o primeiro trimestre do ano passado, a quantidade de quadros de ansiedade permanecem estáveis. Do mês de janeiro a março, 47,81% dos participantes da pesquisa disseram ter o transtorno. De julho a setembro, o número foi de 48,59%.

As entrevistas foram realizadas com pessoas de diversas faixas etárias: 41% possuíam de 21 e 30 anos; 34%, de 31 a 40 anos; e 15%, de 41 a 50 anos. Em relação ao sexo, 65% eram mulheres. E, sobre as localidades, 64% eram do estado de São Paulo; 12%, do Rio de Janeiro; e 6%, de Minas Gerais.



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