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22/11/2021 às 08h30min - Atualizada em 22/11/2021 às 09h20min

Inovação é prioridade para 85% das empresas, mostra pesquisa

Além de habilidades técnicas, profissional precisa estar emocionalmente preparado para os novos desafios. “Prática da empatia e resiliência são vitais para qualquer negócio”, afirma ex-presidente da Motorola em seu primeiro livro.

DINO
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Não é de hoje que inovação é palavra de ordem no mundo corporativo. Novos conceitos, métricas e metodologias surgem a cada ano e as organizações precisam se adaptar rapidamente para colocá-las em prática. Esse cenário se tornou ainda mais evidente quando a pandemia da covid-19 chegou e fez com que as mudanças do dia a dia do trabalho acontecessem ainda mais rápido. O escritório convencional deu lugar ao home-office e as salas de reuniões se mudaram para câmeras dos notebooks e dos celulares. 

Um levantamento do PageGroup (consultoria em recrutamento executivo especializado, que opera com as marcas Page Executive, Michael Page, Page Personnel, Page Outsourcing e Page Interim) publicado pelo Portal G1 em 2020 mostra que as habilidades comportamentais mais valorizadas pelos líderes de grandes empresas da América Latina são trabalho em equipe (47,5%), inteligência emocional (33,8%) e comunicação assertiva (28,8%). No Brasil, as mais valorizadas são inteligência emocional (42,9%), trabalho em equipe (38,4%) e comunicação assertiva (31,1%).

Outra pesquisa recente, da ACE Cortex Consultoria, publicada em novembro de 2021 no site da revista Exame, afirma que a inovação é prioridade para 85% das empresas, mas somente 36% delas estão adequadas para fomentar e desenvolver novas ideias. Além de informações relacionadas à capacidade financeira das companhias em olhar mais de perto para essa questão, o dado mais curioso do estudo mostra que, para os líderes, a inovação não está relacionada somente à adoção de tecnologias de ponta. Na verdade, inovar depende das pessoas que trabalham na organização. “Esta é, talvez, a mais importante revelação da pesquisa”, diz Luis Gustavo Lima, sócio da ACE Cortex Consultoria. “É necessário assimilar uma nova mentalidade, mais criativa e empreendedora, voltada para o risco e realização de experimentos, inclusive promovendo a disrupção do próprio modelo de negócios da companhia, sendo a tecnologia um meio e não um fim para alcançar os objetivos da corporação.", complementa.

Eduardo De Stefano, ex-presidente da Motorola (com passagens por Siemens e Soft Bank Group e mais de quarenta anos de experiência no mundo corporativo) também tem essa opinião. Em seu livro, ‘Você pode! Reflexões da Vida Executiva: como superar as dificuldades e atingir o sucesso profissional’ (Editora Schoba, 2021, 212 páginas, R$ 59,90), que será lançado no próximo dia 25 de novembro, às 18h30, no Orgânico Coworking, em Barueri, ele reforça a necessidade de cercar-se dos melhores profissionais de cada especialização para que a performance dos projetos consiga ser satisfatória e atinja os objetivos esperados pelas companhias. Para o autor, é ideal que o líder tenha um perfil generalista e tenha ao seu lado especialistas. “O segredo para ter sucesso, liderança e gestão efetiva é dedicar e priorizar tempo às pessoas. A prática da empatia e da resiliência são vitais para qualquer negócio. Os líderes de sucesso, seja onde for, conseguem tudo isso através das pessoas e equipes.”

Educação continuada – um caminho sem volta

No estudo Habilidades 360º, feito pelo Page Group e publicado no G1, entre as habilidades técnicas mais valorizadas estão ter domínio de um segundo ou terceiro idioma (36,8%), ter domínio de processamento de dados (32,80%) e de análise estatística (32,7%). O livro ‘Você pode! Reflexões da Vida Executiva: como superar as dificuldades e atingir o sucesso profissional’ é, acima de tudo, um relato de um autor que saiu da periferia e conseguiu através de muito estudo e dedicação alcançar os mais altos postos de gestão em grandes companhias. Stefano, que fez ensino técnico, é categórico ao dizer que a educação básica e continuada são essenciais para formação de uma base estruturada que seja capaz de levar os jovens a ocuparem posições de destaque nos caminhos que desejem seguir. Para ele, a área de Tecnologia da Informação (desenvolvimento de aplicativos, internet das coisas, indústria 4.0 entre outros) continua a ser a aposta da vez, o que foi reforçado pela pandemia desde 2020.

Ao longo das páginas do livro, Eduardo tenta mostrar a importância de nunca parar de se aperfeiçoar e estudar, pois é através do estudo que as oportunidades e portas se abrem. Para ele, não basta saber apenas executar bem uma tarefa e se limitar a isso. “Muitos executivos ancorados na performance acabam deixando para terceiro plano o investimento em idiomas e esquecem que tudo muda muito rápido."

Equilíbrio, Autoconhecimento, Hard Skills e Soft Skills

Somado à performance no trabalho, Eduardo De Stefano comenta que é esperado que haja sempre um equilíbrio entre a vida pessoal e familiar e a profissional. Ele exemplifica que seus finais de semana eram sagrados com a família, mas que combinou esse arranjo com a esposa quando se viu em um cargo que iria demandar mais do seu tempo. Um outro ponto importante para Stefano é que qualquer profissional deve sempre buscar um autoconhecimento e autoavaliação contínuos, a fim de assegurar uma carreira mais feliz ao longo dos anos. Para se ter sucesso, o autor acredita que hard e soft skills são complementares e fundamentais e não consegue vislumbrar alguém somente com soft skills progredir e evoluir da carreira, pois ter conhecimentos técnicos (hard skills) é muito importante para que o profissional consiga executar as tarefas e mensurá-las junto aos seus times e equipes de apoio. Por outro lado, Eduardo é enfático ao dizer que as “Soft skills são fundamentais na evolução de carreira, principalmente para posições de liderança e gestão”.

O estudo realizado pelo Page Group ainda aponta que talentos híbridos trazem algumas vantagens competitivas às organizações, destacadas no levantamento, como: lidar melhor com momentos de crise e incerteza (78,7%); obter melhores resultados financeiros (65%); atingir sinergias entre as áreas da empresa (62%); promover a inovação empresarial (38,8%); ter melhor atendimento ao cliente (33%) e adotar novas tecnologias (7%).

 



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