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22/04/2021 às 13h15min - Atualizada em 22/04/2021 às 15h20min

Trabalho voluntário em ações sociais contribui para uma transformação social e o bem-estar do próximo

As ações sociais além de ajudar a quem precisa, também estimula uma maior solidariedade e reciprocidade entre as pessoas, conforme pastor presbiteriano

DINO
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No Brasil, cerca de 6,5% da população se encontra em situação de extrema pobreza, segundo com Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE.  O instituto destacou que o maior índice de pobreza se dá na região nordeste do país, onde 43,5% da população se enquadra nessa situação e, a menor, no Sul com 12,3%, o apoio das as ações sociais voluntárias são umas das formas de ajudar aos necessitados.

Ação social é a pratica voluntária desenvolvida por pessoas, instituições ou empresas na busca de auxiliar aos mais necessitados, as questões sociais e à disposição de praticar esse apoio são assuntos interpelados, também, por igrejas e líderes religiosos, e servem de incentivo a muitos cidadãos, informa Johnny Clayton Cardoso Teles, bacharel em teologia, pastor presbiteriano e palestrante de temas sociais para jovens e adultos em igrejas de diversos estados brasileiros.

“As igrejas não são templos só para a evangelização, elas são instituições que incentivam apoio a todos e, principalmente, aos que vivem em condições precárias. Fazemos campanhas em cultos e palestras para que as pessoas ajudem a quem precisa, e hoje vemos muitos cidadãos, não só religiosos, que contribuem voluntariamente a salvar muitas vidas”, declara Johnny Teles.

As ações sociais, diz o pastor, precisam ser incentivadas a prática por todos, são capazes de transformar a vida de várias pessoas, tanto as que são ajudadas, como as que contribuem, com caráter voluntário, para melhorar um pouco o sofrimento de alguns indivíduos. “Elas são capazes de mudar a perspectiva de vida de muitas famílias e comunidades em um país como o nosso, tão necessitado, mas também dividem cuidados e multiplicam cidadãos comprometidos com o próximo e com o mundo ao seu redor, brotando a semente da solidariedade”, explica Teles, pós-graduado em psicopedagogia e com mestrado em filosofia, nas áreas de filosofia da mente, filosofia das neurociências e ética.

De acordo com a Fundação Grupo Esquel Brasil (FGEB), dados da pesquisa sobre a Ação Social da Igreja no Brasil apontam que as obras sociais chegam a um somatório de 499,9 milhões de atendimentos a cerca de 39,2 milhões de pessoas, e aproximadamente 11,8 milhões de famílias.

“O Estado não consegue se fazer presente em todas as partes do país, e muitos ficam desamparados. E nós como cidadãos, podemos contribuir de várias maneiras. São inúmeras formas de ajudar, pode ser financeiramente ou com trabalhos voluntários. Existem muitas instituições que precisam de apoio, não só dos cidadãos, mas também das empresas e dos próprios governantes. O bem-estar humano é objetivo comum de todos, embora existam diferenças nas prioridades e nos métodos utilizados”, afirma Teles, que é membro do grupo de pesquisa Relações de Interação e Integração entre Cérebro, Corpo e Ambiente sob uma Perspectiva Corporificada e Emergentista.

Conforme o estudo realizado pelo Instituto de Responsabilidade Social da Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil (ADVB), aponta para uma maior conscientização do setor privado nas ações sociais, nos últimos anos. Segundo a Pesquisa Nacional de Responsabilidade Social nas Empresas, desenvolvida pelo Ires - Instituto ADVB de Responsabilidade Social, houve um aumento de 28% do valor investido por empresas em projetos sociais.

O objetivo das ações sociais, menciona o pastor, são o de dar assistências aos desamparados, proporcionando uma melhor qualidade de vida a população que se mostra mais carente. Apoiando e ajudando como, por exemplo, pessoas em situação de rua que passam fome e necessidades, aos dependentes químicos abandonados, ao acolhimento de idosos e crianças carentes em instituições, entre outros.

“A participação, interação ou voluntariado, em instituições de cuidado como algumas que participo, por exemplo, de idosos (como CEATI), de crianças (como a creche Centro Educacional Berseba), ou a Casa de Hospedagem (Betesda), entre tantas outras espalhadas pelo país, certamente se tornam construtoras de um cidadão cada vez menos individualistas. As ações Sociais desempenham um papel fundamental na vida de muitos indivíduos, integrando-os e ajudando. E vejo muitos fiéis que interessados e comovidos se envolvem com o social, e no cuidado de outras pessoas se tornam humanos melhores, não só por ajudar, mas por entender a diferença que podem fazer na vida das pessoas e pelo desejo de fazer muito mais”, finaliza Johnny Clayton Cardoso Teles.



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