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31/03/2021 às 11h25min - Atualizada em 31/03/2021 às 11h25min

​Newton Ferreira Bahiense, o homem de excelência

Homenagem da família

Da Redação

Newton Ferreira Bahiense, filho de Francisco de Mello Bahiense e Braulina Ferreira Bahiense, nascido em 06/08/1938, na comunidade rural de São Salvador, Presidente Kennedy, de onde nunca se afastou.

Iniciou sua vida no trabalho muito cedo, onde mesmo querendo estudar nunca teve oportunidade, uma vez que os mais novos da família deveriam estudar e os mais velhos tinham que ficar na labuta ajudando os pais. Mas, o menino humilde, da roça, viu esse sonho realizado por meio de seus filhos e netas, todos possuindo curso superior, motivo de seu orgulho e envaidecimento constante.

Nunca abandonou a fé, sempre temente a Deus, aos 17 anos, foi servente de pedreiro, atuou efetivamente na construção da Igreja Batista XV de Novembro em São Salvador, de forma gratuita.

Casou-se com Maria Lúcia Moreira Bahiense, a “Dona Lucia Moreira”, à época filha de Delegado, foi Professora. Lucia foi sua companheira de vida, de luta e dificuldades, juntos construíram uma história de amor e superação que durou 54 anos e rendeu 3 filhos: Luciano, Rogério e Katia.

Em 2018, com a morte repentina de Rogério, morreu também todo o seu vigor, sua vitalidade. Suas Netas Débora, Lara e Isabella, e também seus bisnetos Luiz Guilherme, Isis e Catarina, puderam testemunhar desde o nascimento não só o amor de um avô, mas seu amor de pai, de amigo, de admirador, de torcedor orgulhoso.

Sempre contado seus “causos”, suas piadas, Newton era figura pública, pessoa de conversa fácil, de opinião descomplicada, de solução não de conflito. Detinha informações preciosas e grandes ensinamentos e por meio deles muitas histórias foram marcadas. Cultivou amizades que se perpetuaram até sua morte, onde entre muitas, houve destaque especial para “tio Beri” (Beri Ornelas Porto), que considerava como se parente fosse, sempre narrando com emoção que, certa vez, ainda muito jovem: “extraía guaxumba para depositar os feixes no córrego, depois descascar e vender, e tio Beri passou e arrastou à cavalo os feixes, onde com a venda comprou o seu primeiro bezerro”.

Seu grande motivo de comoção era presenciar a partida de seus amigos. Por falar em amigos, manteve no topo da lista de amizades o Sr. Leandro Francisco dos Santos, seu conselheiro, incentivador, pessoa que admirava, guardando grande estima e consideração até o dia de sua partida.

Possuiu fábrica de farinha, caminhão de leite, foi colaborador do poder judiciário, quando na criação do Fórum Municipal. Era cooperativista de paixão. Foi membro e Presidente do Conselho Municipal de Desenvolvimento da Agricultura e Pesca. Adquiriu sua primeira propriedade de João Paulo Terra Filho, em Santa Maria. Sempre teve vontade de adquirir terras e realizou seu sonho de possuir mais que seu pai.

Foi homem ativo e independente até ser acometido pela COVID-19, doença que ceifou sua vida em 06 de março de 2021, mas que não apagará seu legado.

Uma homenagem de sua amada família.


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